Dora Paula Paes
03/02/2017 21:57 - Atualizado em 05/02/2017 16:08
A primeira-dama de Campos, Carolina Diniz, pretende manter uma agenda de visitas a todas as instituições filantrópicas e conselhos municipais de direito. Conhecer de perto os trabalhos realizados e as necessidades de cada uma delas é a meta. A primeira visita começou pelo Asilo do Carmo, que hoje passa por problemas estruturais no prédio e, inclusive, chegou a perder verba federal, de mais de R$ 1 milhão, no governo da ex-prefeita Rosinha Garotinho, que não cumpriu uma das exigências: realocar os cerca de 60 idosos da instituição para iniciar a obra. A visita de Carolina foi acompanhada pela vice-prefeita Conceição Santanna.
— Escolhi o Asilo do Carmo como primeira instituição a ser visitada justamente por conhecer o trabalho de Conceição que foi presidente da instituição por mais de uma década e também sua primeira assistente social, mas já agendamos com várias instituições — afirmou a primeira dama. A agenda de visita da primeira-dama começará a ser elaborada a partir de segunda-feira, segundo informou a assessoria da Prefeitura de Campos.
A primeira dama Carolina Diniz e a vice-prefeita Conceição Santanna foram recepcionadas pelo casal Manoel Durval e Delça Ribeiro, que há mais de quarenta anos integram a diretoria do Asilo do Carmo. Elas visitaram as instalações, conversaram com os idosos e diretores do Asilo.
— Quando você visita alguém é porque você se preocupa com ela, você está disposta a ajudar. Estamos muito satisfeitos e honrados com a visita da primeira-dama e da nossa vice-prefeita. As instituições asilares dependem de ajuda governamental e da sociedade civil. Essa proximidade é muito importante — disse o diretor da entidade
Prédio com problema — Em 2015, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) esteve reunido com a direção do Asilo para tratar das obras de restauração do casarão e da permanência ou não dos idosos na unidade. O prédio foi tombado como patrimônio histórico há 20 anos. Ele já apresentava problemas na estrutura e não podia mais abrigar os idosos. Uma ala nova foi construída.
O asilo fica nos fundos do casarão, que é tombado pelo Iphan. O órgão disponibilizou R$ 1,5 milhão para a reforma do imóvel. A Justiça Federal chegou a determinar que fosse elaborado um projeto para solucionar os problemas da casa.
A retirada dos idosos é necessária apenas na primeira fase da obra, que vai durar cerca de seis meses, onde será feita a descupinização, o escoramento e a reforma do telhado. Na ocasião, o governo Rosinha informou que estava procurando um local para abrigar os idosos, o que não aconteceu.