O Ministério da Justiça autorizou, nesta quarta, o uso da Força Nacional em ações de segurança pública no Rio de Janeiro e no Espírito Santo até março. No Rio, os agentes vão atuar na segurança da Assembleia Legislativa (Alerj) e do Palácio Guanabara, sede do governo, até o dia 2. O governo federal também autorizou a permanência das Forças Armadas na região metropolitana da capital. Serão 9 mil homens em missões definidas com o objetivo de liberar efetivo da Polícia Militar, conforme anunciou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Nesta quarta, no segundo dia de patrulhamento das Forças Armadas, uma troca de tiros envolvendo fuzileiros navais e dois suspeitos de roubo deixou uma pessoa morta.

Segundo o Ministério da Defesa, os militares patrulhavam as imediações da Rodoviária Novo Rio, na zona portuária da cidade, quando houve o confronto. Os suspeitos tentavam roubar uma moto, e apenas um deles estaria armado. Segundo a nota, os militares atiraram apenas contra ele, que foi baleado e morreu no local. O caso será investigado por inquérito policial militar.

Já a atuação da Força Nacional no Espírito Santo, atende a pedido do governador em exercício, Cesar Colnago, para conter a crise na segurança pública no estado, desencadeada pela paralisação de policiais militares. Os agentes farão o policiamento ostensivo na região até o dia 4 de março, podendo ser prorrogado este prazo.