Marcus Pinheiro
23/02/2017 10:09 - Atualizado em 24/02/2017 11:50
A Guarda Civil Municipal (GCM) e o 8º Batalhão de Polícia Militar de Campos garantem que estão fazendo o patrulhamento especial no campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que está sem segurança desde outubro do ano passado por causa da falta de repasses do Estado. O objetivo é evitar ações de vandalismo, como o ocorrido na última segunda-feira (20), quando uma guarita foi arrombada no pátio do hospital veterinário. Na ocasião, nada foi levado, mas a sensação de insegurança ficou evidente.
A equipe de reportagem esteve no campus da Uenf durante 40 minutos, na tarde dessa quarta (22), entre às 16h e 16h40. Durante o período, nenhuma viatura, policial ou guarda foi visto no local. No entanto, tanto a Guarda quanto a Polícia Militar garantem que intensificaram as ações no campus.
De acordo com o comandante do 8° BPM, tenente-coronel Fabiano Santos, o acordo inicial com a reitoria da Uenf previa o patrulhamento intensificado nas proximidades do campus e a fixação eventual de um ponto base na portaria da instituição. Entretanto, após o episódio registrado no início da semana, o comandante decidiu realizar também rondas regulares no interior do campus. “Não temos condições de manter um policiamento integral na Uenf. Desta forma, intensificamos o patrulhamento e eventualmente direcionamos os pontos base que variam de 20 a 30 minutos na portaria da universidade. E mediante a alguma ocorrência que requer a a presença da PM, estaremos presente”, afirmou o comandante. Fabiano Santos informou ainda, que, desde a última terça-feira, a PM vem realizando rondas constantes no local. “Decidimos ampliar a ação que antes era realizada somente no portão de acesso da universidade, por entendermos a necessidade frente à dimensão do campus da Uenf”, completou.
Em nota a GCM também confirmou que as ações do comando serão mantidas durante todo o Carnaval. “Há disponibilidade de agentes em pontos específicos do campus universitário, além de viaturas que percorrem o local durante os períodos do dia e da noite”, informou a nota.
A equipe de reportagem tentou contato com o reitor da Uenf, Luis Passoni, e com a presidente da Associação dos Docentes (Aduenf), Maria Angélica Pereira, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.