Jhonattan Reis
04/01/2017 16:36 - Atualizado em 06/01/2017 20:09
Com as presenças do prefeito Rafael Diniz (PPS) e do comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Fabiano Santos, foi realizado, nesta quarta-feira (4), o primeiro Café Comunitário de 2017. O evento, que aconteceu na sede do batalhão, tem a intenção de aproximar a sociedade das autoridades. Também estiveram no Café Comunitário, entre outras autoridades, representantes da 134ª Delegacia de Polícia (Centro), 146ª DP (Guarus) e Guarda Civil Municipal (GCM). A violência em Guarus e arrombamentos de lojas no Centro foram pautados. O prefeito ressaltou que a cidade precisa estar presente quando o assunto é segurança.
— A Prefeitura precisa passar a entender que segurança pública também é de responsabilidade dela. Esse é o primeiro passo. O município não vai mais usar como desculpa que segurança é só de responsabilidade do Estado. Existem várias formas de a Prefeitura estar trabalhando no combate à violência. Há questão de iluminação pública, câmeras de monitoramento, fortalecimento da Guarda Municipal e outros pontos como geração de emprego e educação. Não podemos nos ausentar desse debate — disse Rafael.
Em relação a Guarus, o chefe de Investigação da 146ª DP (Guarus), Cardoso, apontou como problema a mistura de pessoas de facções criminosas distintas em casas de conjuntos habitacionais. “A distribuição de casas contribuiu para isso. Pessoas morrem até por passarem de um lado para o outro do conjunto. É necessário buscar soluções para que isso não se agrave ainda mais”, destacou. O vereador Cláudio Andrade (PSDC) relatou: “Também criou-se problemas como vendas de casas populares e o chamado ‘toque de recolher’ nesses lugares”. Diniz lembrou que “violência em Guarus é problema de todo o município e não só de Guarus”.
Os constantes arrombamentos em estabelecimentos comerciais também foi assunto. Sobre isso, o comandante do 8º BPM comentou: “Reforcei o policiamento na área central, o que não adianta 100%, pois os meliantes vigiam o patrulhamento para cometerem os atos justamente em momentos que não há presença da polícia. Oriento os donos de lojas que reforcem o circuito interno e sistema de alarmes. Nos últimos dias, por exemplo, efetuamos uma prisão por conta do alarme de uma loja que tocou durante um arrombamento”.