Funcionária do fórum, esposa de guarda é morta a tiros no Ceasa
13/04/2016 20:04
Marcus Pinheiro, Daniela Abreu e Rodrigo Gonçalves
Fotos:Rodrigo Silveira e reprodução do Facebook

A esposa de um guarda civil municipal morreu após ser baleada dentro do seu carro, na noite desta quarta-feira (13), por volta das 18h30, em frente à sede do Grupamento Ambiental da corporação, na antiga sede da Ceasa, no Parque Boa Vista, em Guarus. Patrícia Manhães, de 41 anos, que atuava no Fórum Maria Tereza Gusmão, chegou a ser socorrida pelo marido Uenderson Mattos, no próprio veículo, um Spin preto, e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela teria sido atingida por dois disparos, na cabeça e no pescoço. Até o fechamento desta reportagem, o delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, Luis Maurício Armond, ainda estava em diligência e trabalhava com mais de uma hipótese para o crime, inclusive de latrocínio — roubo seguido de morte — e execução. Patrícia deixa dois filhos pequenos e faria 42 anos no dia 6 de maio. O corpo de Patrícia está sendo velado na capela C do cemitério Campo da Paz, nesta quinta-feira (14), e o sepultamento está marcado para as 13h30.
 
Segundo informações passadas pelo comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), Marcos Soares de Souza, Uenderson foi de carro com a esposa até a sede do Grupamento Ambiental, onde foi falar com um primo que é lotado na unidade. Ainda de acordo com o comandante, o guarda contou que desceu do veículo e quando estava dentro da base ouviu os disparos. Ele teria relatado ainda que ao sair viu a mulher baleada e a socorreu no carro para o hospital.
 
Patrícia, que era analista judiciária e morava em um prédio na rua Primeiro de Maio, na Pelinca, estaria no banco do carona quando foi alvejada e caiu para o lado do condutor. Alguns disparos atravessaram o veículo e saíram pela porta do motorista. O carro chegou a ser periciado em frente ao HFM, onde também esteve o delegado para ouvir o marido. A Polícia Civil também foi ao local apontado como sendo do crime. A hipóstese de latrocínio é trabalhada porque o marido da vítima teria contado que a vítima estaria com mais de R$ 1 mil que não foram encontrados. A bolsa e o celular de Patrícia não foram levados.
 
Além do delegado da 146ª, estiveram no HFM, o comandante da CGM,  outros guardas e amigos de trabalho da vítima, inclusive o juiz titular da 1ª Vara Cível de Campos, Ralph Manhães.
 
Na página de Patrícia em uma rede social, amigos deixaram mensagens de homenagem. “Não dá pra acreditar que você se foi, uma pessoa boa. Mas tenho certeza que Deus vai te receber de braços abertos. Muito triste. Que Deus de força à família e a minha mãe que está com ela há muitos anos. Senhor cuida dessa família. Só o Senhor que conforta nesse momento difícil”, disse uma amiga, lembrando-se dos filhos e da família. Outra amiga se disse chocada com o acontecimento. “Meu Deus, estou apavorada, triste, chocada. Conhecia Patrícia desde que ela era criança. Inacreditável. Muito chocada. Meus sentimentos aos pais e irmãos”, completou desejando força à família.

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