Desde o início da semana, a possibilidade de paralisação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro a partir desta sexta (10) assusta a população. Nesta véspera de possível início de paralisação, o Colégio Eucarístico decidiu por cancelar as aulas que estavam programadas para amanhã. Também não haverá atendimento administrativo na unidade. Após o anúncio, o Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, Colégio Batista, Colégio Prouni, João XXXIII e o Alpha Colégio e Pré-Vestibular também confirmaram a suspensão das atividades. Já o Instituto Federal Fluminense - campus Centro e Guarus - decidiu por manter o cronograma de aulas. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que manterá o funcionamento das escolas públicas estaduais em Campos dos Goytacazes.
De acordo com o assessor jurídico do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular de Campos (Sinepe), o advogado Bruno Lannes, as informações a respeito da suposta paralisação da PM estão sendo acompanhadas com atenção. No entanto, segundo ele, para que não haja fomento de boatos, o sindicato recomenda que as instituições particulares se mantenham abertas e com as atividades regulares, nesta sexta-feira (10).
— Nós atuamos mediante informações concretas. Na tentativa de resguardar alunos, pais, responsáveis e toda a classe de trabalhadores, nós do Sinepe entramos em contato com o batalhão local, para averiguar a real situação. E então, recebemos a informação de que, por ora, não haverá paralisação. Caso haja algum manifesto de bloqueio, a PM informou que avisará a população previamente. Ainda assim, as entidades têm total autonomia para decidir se abrem ou não nesta sexta-feira —, contou Bruno. O advogado acrescentou ainda que o Sinepe se solidariza com o atual cenário da PMERJ. Entretanto, solicita que, mesmo parcialmente, os policiais se mantenham nas ruas. “Em caso opção por greve, para evitar delitos, é necessário manter ao menos algum efetivo em circulação, para garantir o mínimo de segurança a população”, finalizou.
O blog Preto no Branco nasceu com a intenção de desfazer boatos, mentiras criadas e difundidas, respostas duvidosas de assessorias, entre outros. A autora é
jornalista e advogada.