Doar órgãos: direito de manter alguém vivo
Matheus Berriel - Atualizado em 15/07/2023 09:27
Doar é um ato de amor
Doar é um ato de amor / Divulgação: Secom
Um ato de generosidade. Essa simples frase define bem a doação de órgãos, tema tão importante, mas que nem sempre recebe a devida atenção. Em Campos, esse trabalho de conscientização e captação é feito pelo programa NF Transplantes, no Hospital Ferreira Machado. Só este ano, já foram realizadas quatro captações, destinando quatro fígados, oito rins e dois corações a 14 pessoas que estavam na fila de espera do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro.
— A doação é um ato de amor, de generosidade, que tem que ser espontâneo. A equipe do NF Transplantes tem o dever legal de oferecer à família de algum paciente que esteja em estado de morte encefálica o direito de fazer a doação de órgãos — afirma o psicólogo Luiz Antônio Cosmelli, membro da equipe multidisciplinar do programa.
Segundo Cosmelli, quando alguém possui o desejo de ser um doador de órgãos pós-morte, isso deve ser comunicado aos familiares.
— Não devemos nos esquecer de que na outra ponta estão outras famílias, estas aguardando a possibilidade de receberem um órgão para um ente querido sobreviver. O resultado dessa ponte é um ato de muita generosidade, e é essa a mensagem que a gente passa para as famílias — destaca Cosmelli.

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