Bolsonaro apresenta melhora significativa, mas segue sem previsão de alta da UTI
- Atualizado em 21/04/2025 14:20
Divulgação Redes Sociais
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta melhora significativa, mas permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, de acordo com boletim médico divulgado nesta segunda-feira (21). O boletim informa que Bolsonaro está em boa evolução clínica, sem febre e com pressão arterial controlada. Ele segue sem receber visitas e também sem previsão de alta.
Bolsonaro está na UTI desde que passou por uma cirurgia no último dia 13. O procedimento durou 12 horas. Nesse período, os médicos liberaram aderências intestinais e reconstruíram a parede abdominal. Segundo a equipe médica, entre domingo (20) e segunda (21), os drenos do abdômen foram retirados e foi realizada a troca do curativo da incisão cirúrgica, "que se encontra em excelente aspecto. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral [por sonda] exclusiva".
O procedimento cirúrgico foi realizado para tratamento de uma "suboclusão intestinal" – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018. 
Através de suas redes sociais, o ex-presidente publicou uma foto nesta segunda-feira e relatou como tem sido o processo de recuperação no hospital.
"A fisioterapia motora está sendo intensificada, assim como outras medidas de reabilitação. Sigo sem previsão de alta da UTI e, por recomendação médica, ainda não estou autorizado a receber visitas. Agradeço o carinho e a compreensão de todos neste momento", relata Bolsonaro.
Procedimento complexo
Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta cirurgia,  a sétima desde o atentado, está entre "as mais complexas" feitas no ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada. Durante a cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a liberação de aderências.
Com informações do G1

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