TSE retoma julgamento que pode levar à inelegibilidade de Bolsonaro
27/06/2023 19:17 - Atualizado em 27/06/2023 22:46
TSE julga ação que pede a inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto
TSE julga ação que pede a inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto / Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou na noite desta terça-feira (27) o julgamento que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Acompanhe
Sessão é suspensa e será retomada nesta quinta-feira (29).
22h08 — Relator, ministro Benedito Gonçalves vota por tornar Bolsonaro inelegível por oito anos e para absolver o candidato a vice-presidente Walter Braga Netto.
21h11 — Relator retoma leitura do voto, após intervalo.
20h50 — Intervalo da sessão.
19h30 — Análise do mérito da ação pelo relator.
19h30 — Benedito vota para manter a inclusão da minuta do golpe. O relator ressaltou que a minuta tem relação com a ação, apesar de sido apresentado posteriormente.
19h10 — Relator da ação, Benedito Gonçalves apresenta o seu voto.
19h — O presidente da Corte, Alexandre de Moraes, abriu a sessão.

Na última quinta-feira (22), primeiro dia do julgamento, o TSE ouviu os argumentos apresentados pelos advogados do PDT, partido que protocolou a ação, a defesa de Bolsonaro e a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE).

O tribunal julga a conduta do ex-presidente durante reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pela legenda.

O julgamento será retomado com o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. Após o posicionamento do relator, os demais ministros passam a votar na seguinte sequência: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes.

Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender o julgamento, o prazo para devolução do processo é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias.

Se for necessária mais uma sessão para julgar o caso, o TSE já reservou a terceira sessão para quinta-feira (29).
Fonte: Agência Brasil

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