No balanço final das eleições, Leme disse que houve 22 prisões no estado por crimes eleitorais, ocorrências que tiveram um perfil diferente dos delitos cometidos no primeiro turno. Enquanto no primeiro turno se destacaram as prisões por boca de urna, dominaram agora as relacionadas a tumultos e tentativas de impedir a votação.
“É algo a se lamentar, né? Isso, na verdade, mostra que os ânimos estavam, como todos nós percebemos, mais exaltados, e geraram alguns embates, algumas condutas incompatíveis com o rigor dessa atividade eleitoral”, comentou.
Engarrafamentos
O magistrado voltou a avaliar que os engarrafamentos registrados durante o dia de hoje tenham impactado a abstenção de eleitores e reiterou que as forças de segurança não realizaram blitze, mas posicionaram seus veículos em pontos de policiamento ao longo das vias expressas.
“Podemos afirmar que os engarrafamentos, que são próprios do dia da eleição e são também próprios da cidade do Rio de Janeiro e das vias que foram mais engarrafadas, não impactaram negativamente no cômputo final”, observou.