"A única arma do trabalhador é a greve. Faço parte do grupo governista e estamos tomando o mesmo remédio do último prefeito porque não ouvimos nosso maior patrimônio (os servidores). Todos secretários tiraram dinheiro do bolso para ajudar. Pedimos que o grupo técnico da prefeitura venha a essa Casa para discutir sobre reajuste e virá amanhã. Se tivesse dialogado com nós (vereadores), com sindicato... A Prefeitura tem que ser ocupada se servidor não for ouvido. Não vou rasgar minha história porque tenho filho e neto nesta cidade. Faço parte de grupo político do governo e venho avisando. Faltou diálogo", disse Alonsimar.
O parlamentar tomou posse em 1° de janeiro de 2021, mas assumiu logo na sequência a secretaria municipal de Segurança Pública e retornou ao Legislativo em 2022. Ele também falou que protocolou requerimento para o retorno do auxílio alimentação de R$ 200, que foi cortado em 2021.
"Não me arrependo nunca ter votado em Fábio para presidente e de ter Álvaro Oliveira como líder. Acho que faltou eu ter voltado antes. Estamos entrando indicação para voltar o auxílio alimentação de R$ 200. Agradecer ao Fábio, que faz parte do mesmo grupo, quando é para consertar erros, do prefeito, do grupo, sentamos e tentamos acertar. Discutimos retomada auxílio alimentação, que no ano passado precisou ser retirado. Os dois não foram contra e essa indicação é de todos", concluiu.
Alonsimar foi elogiado pelos vereadores da oposição pela postura. "Alonsimar não está contra governo, pelo contrário, está a favor. Quem gosta fala a verdade, quer o bem. Alonsimar não deveria sequer ter saído. Use, Wladimir, as pessoas que querem o bem de verdade. Ele está a seu favor", declarou Helinho Nahim (Agir).
Na parte final da sessão, representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) e do Sindicato dos Servidores Municipais de Campos (Siprosep) também marcaram presença na sessão com cartazes em protesto contra a falta de reajuste salarial desde 2016.