Motoristas que trafegam pela RJ 158, rodovia que liga Campos a São Fidélis - e corta municípios do Norte e Noroeste Fluminense - reclamam da presença de buracos cobertos com areia em trechos da pista próximos à uma curva considerada perigosa, na localidade de Angelim, logo na entrada da ponte de Dois Rios. A rodovia passou por obras de recuperação no pavimento nesta região, porém ainda não foi finalizada, de acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. No ano passado, moradores realizaram uma manifestação pedindo uma solução para o trecho na área de Pureza, distrito de São Fidélis, pedindo a finalização da obra. A cobertura asfáltica foi realizada, mas a situação na cabeceira da ponte sem o acabamento devido impõe medo aos motoristas.
O autônomo, Fabio Paes, morador de São Fidélis e faz o trajeto diário entre o município e Cambuci, comenta sobre o problema enfrentado e a preocupação com acidentes.
“Fizeram o recapeamento da RJ 158, aqui em Angelim, mas não tiveram o cuidado de nivelar o pedaço da pista e a ponte de Dois Rios. Jogaram saibro. O local, que é depois de uma curva, faz o carro derrapar na entrada da ponte”, comentou Fábio.
A Folha entrou em contato com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER-RJ) para saber se o órgão está ciente dos problemas relatados e se há previsão de reparos. Em nota, o DER-RJ informou que enviará uma equipe técnica ao local na próxima semana para realizar serviços de manutenção do asfalto. O DER ainda ressaltou que o trecho mencionado está incluído no cronograma das obras que contemplam a RJ-158, com a construção de uma rotatória no entroncamento entre a rodovia e a RJ-192.
Em nova placa, instalada na área, o Governo do Estado anuncia obra de R$ 38 milhões, na RJ-192, e consta o entroncamento na RJ-158, na área de Dois Rios.
A RJ 158 passou por obras de recuperação do pavimento entre o trecho de Angelim e o entroncamento da RJ 192 (em Dois Rios/São Fidélis). As obras estão suspensas. “A obra, que tem um investimento de R$ 24.208.232,29, foi iniciada em 2022 e tem gerado protestos de moradores de Angelim, que consideram que o asfalto não precisava ser retirado e que apenas a recuperação de buracos seria suficiente. O projeto de recuperação envolve também desapropriações, mudanças no traçado e drenagem.
