
A pesquisadora Maura da Cunha, primeira docente da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos, a alcançar a categoria 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), recebeu o inédito Prêmio Mulheres na Ciência da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O prêmio para a professora Maura foi pelo conjunto de contribuições na área científica e gestão e por ser a primeira docente mulher a conquistar a categoria 1A do CNPq na Uenf.
A reitora da Uenf, Rosana Rodrigues, também foi indicada ao prêmio, mas devido a uma agenda em Brasília não pode recebê-lo na ocasião. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 13 de março no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Foram homenageadas 24 pesquisadoras pelas suas contribuições fundamentais para o avanço do conhecimento em suas áreas.
— A categoria 1A do CNPq é a última. Só pesquisadores em final de carreira, que orientam, tem bastantes projetos, conseguem. A mulher tem uma dificuldade maior, é histórico, cultural. Na UENF vários homens já têm a categoria 1A do CNPq. Na UENF eu fui a primeira mulher a conquistar esta categoria — informou Maura.
A professora da UENF afirmou que ser uma mulher cientista é muito mais do que realizar pesquisas, é uma jornada de paixão, superação e transformação.
— Enfrentamos desafios, mas também temos o poder de quebrar barreiras, inspirar futuras gerações e mostrar que a ciência é um campo para todas. Embora a luta pela igualdade continue, nossas contribuições estão mudando a forma como o conhecimento é gerado e compartilhado. Como mulheres, trazemos novas perspectivas e soluções inovadoras, enriquecendo a ciência e tornando o mundo mais inclusivo e sustentável. Juntas, estamos escrevendo um futuro em que nossa voz e nosso trabalho são reconhecidos e valorizados — destacou Maura.
A pesquisadora contou que sua “consciência como cientista” teve início com o aprendizado e o constante desenvolvimento da sua capacidade de analisar, entender e interagir com as informações.
— Ser cientista é estar em constante evolução, como se eu tivesse nascido para explorar e expandir as fronteiras do conhecimento, sem limites de tempo — ressaltou Maura.
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