Os banheiros da rodoviária Roberto Silveira, no Centro de Campos, depois de passar por obras, mais uma vez se encontram em péssimo estado de conservação. Os sanitários foram reformados em maio do ano passado. Nove meses depois, se encontram todos quebrados e sem as portas dos sanitários tanto o banheiro masculino, quanto o feminino. Segundo estimativa da Codemca, cerca de 5 mil pessoas passam diariamente pela rodoviária.

As obras foram iniciadas no dia 16 de abril do ano passado, pela Companhia de Desenvolvimento do Município (Codemca), onde passou por uma manutenção com a troca de pisos, de portas, substituição de pias e vasos sanitários e pintura, além de correção de vazamentos.  Pouco tempo depois, a situação nos sanitários está péssima por conta da mau utilização, mau cheio, sem porta nos sanitários e todo quebrado.

Comerciante que trabalha nas imediações da rodoviária e preferiu não se identificar reclama.

“A situação aqui não está boa. Está complicado, muita sujeira. As pessoas usam o banheiro e quebram tudo. Passou por uma obra em maio, recentemente, e continuou a mesma coisa. As pessoas quebram tudo, os moradores de rua também quebram os banheiros. Tem muita gente que usa o banheiro, mas não cuida. O banheiro fica aberto durante o dia, até às 22 horas. Os vasos já estão quebrados, os pisos, as portas, assim fica difícil”, contou o comerciante.

Um morador São João da Barra, Ezi Ribeiro, que passou pela rodoviária na tarde dessa quinta-feira (6) e utilizou o banheiro falou sobre a situação. Segundo ele parece que não teve obras.

“Está péssimo, horrível é a única palavra. Parece que a obra que foi feita apenas fechou a porta e fingiu que fez obra, está tudo quebrado. O mictório entupido, descendo devagar, a torneira que não presta direito. Eu sou são joanense e utilizei hoje, infelizmente tive que usar, mas não tem condições. A obra a ser feita tem que ser aberta para que as pessoas vejam. Vai ali, fecha a porta fica dois meses fechados depois abre, mas está tudo ruim. Nada foi feito, tudo quebrado novamente. Eu não sei se o pessoal que é baderneiro mesmo ou fingem que está fazendo a obra porque para ter ficado nesse estado. Se você tiver com um problema de dor na barriga ou em um caso de emergência não tem condições. Não tem papel, não tem nem como você usar o vaso, não tem estruturas”, disse Ezi Ribeiro.

A Folha encaminhou uma nota a Prefeitura de Campos solicitando um informações sobre o assunto e questionando se alguma medida será tomada para evitar que haja uma nova depredação do espaço público e se a segurança no local será intensificada e aguarda retorno.