
“Esse índice já era esperado devido à combinação de chuvas e altas temperaturas registradas antes e durante a semana do LIRAa. Essa é uma condição que aumenta a proliferação do vetor. Historicamente, o primeiro LIRAa tem o índice alto por causa do período de sazonalidade ambiental”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.
O objetivo dos mutirões de combate à dengue é conscientizar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti por meio trabalho de educação em saúde, visita domiciliar, recolhimento de inservíveis, colocação de tela, aplicação de inseticida, pulverização com equipamento costal e carro fumacê. As ações programadas serão realizadas às sextas-feiras, com exceção dos dias 26 e 27, que serão quarta e quinta-feira e serão complementares às visitas domiciliares que já são realizadas diariamente.
“Para que a gente consiga diminuir a proliferação do mosquito e, consequentemente, o número de casos de doenças e mortes decorrentes de infecção por dengue, chikungunya e zika, é preciso não deixar água parada. Tão importante quanto remover qualquer recipiente que sirva de criadouro do mosquito é o morador receber os agentes de endemias. Então, peço à população que atenda o agente para que ele faça o trabalho e assim ficarmos livres dessas doenças”, reforça Claudemir.
SOBRE O PRIMEIRO LIRAa
Além do IIP de 6%, a pesquisa de campo do LIRAa, realizada entre os dias 6 e 10 de janeiro, também apontou o Índice de Breteau (IB), que foi de 8,8%, tendo os depósitos do tipo móveis como os mais usados pela fêmea do mosquito para depositar seus ovos. “Entre esses depósitos estão os vasos e frascos com água, pratos, recipientes de degelo de refrigeradores e ar-condicionado, bebedouros de animais, tanques em obras, borracharias e hortas; calhas, entre outros”, enumerou o coordenador.
Outro tipo de depósito identificado nesse LIRAa foram os passíveis de remoção ou proteção, ou seja, lixos como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros-velhos, e entulhos de construção.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti é preciso lavar com esponja e sabão os depósitos de água; manter os depósitos de água bem fechados; retirar água acumulada das lajes; desentupir ralos e, se possível, mantê-los fechados; limpar regularmente as caixas d’água, lajes e calhas; eliminar os pratos que ficam sob os vasos de plantas ou colocar areia neles; inspeção semanal de locais que possam ser usados como criadouros, como ralos, comedouros e bebedouros de animais; vedar bem o lixo doméstico.
MUTIRÃO DO DIA 24/01
O mutirão do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos, realizado na última sexta-feira (24), abrangeu os bairros Parque São Clemente, Parque Santo Antônio, Turfe Clube e Parque Aurora. Durante a ação, foram visitados 2.264 imóveis, identificando e eliminando 55 focos do mosquito Aedes aegypti. Além disso, 58 terrenos baldios foram vistoriados e 44 pneus foram recolhidos. Também foram utilizados 146 sacos de lixo para a remoção de inservíveis e seis caixas d’água receberam tela para evitar a proliferação do mosquito.
CONFIRA O CRONOGRAMA DOS MUTIRÕES
31/01 – Parque Califórnia, Parque Salo Brand, Parque Rosário, Parque Residencial da Lapa e Parque Sumaré;
07/02 – Jardim Carioca, São José e Caju;
14/02 – Penha, Parque Santo Amaro, Parque Rio Branco e Parque Corrientes;
21/02 – Parque Riachuelo, Parque Prazeres, Donana e Parque Nova Brasília;
26/02 – Goitacazes;
27/02 – Campo Limpo e Parque São Salvador.
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