Comoção marca despedida das quatro vítimas de afogamento da mesma família
Um homem, identificado como Helinho por amigos, morreu afogado no final da tarde de domingo (19), no rio Paraíba do Sul, em São João da Barra, próximo à praça São Pedro. Segundo amigos, ele estava pulando no rio da pedra que fica no Cais do Imperador, quando desapareceu nas águas. Além desse caso, um menino de 2 anos se afogou após cair de uma piscina na casa da avó, também nesse final de semana, em Grussaí, distrito de São João da Barra.
Em Campos -Uma idosa morreu após se afogar no mar de Farol de São Thomé, na altura do Xexé, na tarde de domingo (19). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas mulheres estavam no mar e foram levadas mais para o fundo depois de serem surpreendidas por uma onda, sendo necessário acionar o guarda vidas. Antes, no sábado (18), um homem se afogou em um valão no bairro da Penha. Ele estaria pescando quando caiu e se afogou.
Forte comoção marcou a despedida das quatro pessoas da mesma família que morreram afogadas em um açude. O sepultamento aconteceu na tarde desta terça-feira (21), no cemitério do Caju, em Campos. A tragédia que ainda vitimou um amigo da família, que foi sepultado no cemitério Campo da Paz, aconteceu no final da manhã de segunda-feira (20), na área do KM 8, em Guarus.
Durante o período de Carnaval, 12 pessoas perderam a vida em afogamentos em municípios da região como Campos, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e Macaé.
Parentes e amigos ainda demostravam incredulidade pela fatalidade que vitimou Erika Cruz (40 anos), mãe do menino Arthur (04), a mãe dela, Cacilma (60), o irmão de Erika, Guilherme (35), conhecido como Guigui do Lava Jato de Travessão, e o amigo da família, Sérgio (60). Qualquer tentativa de fala se reverteu em lágrimas na hora da despedida.
A tragédia ocorreu numa lagoa localizada no KM 08 da BR 101, no trecho Campos/Vitória, perto da nova sede do Americano Futebol Clube, local conhecido como "Lagoa do Grau". A família residia no Parque Lebret, em Guarus, e em Travessão de Campos.O local da tragédia é um açude, com muita lama, que foi formado na área de uma possível escavação. No momento do afogamento, outras duas pessoas que estavam com o grupo de banhistas conseguiram se salvar, segundo contaram parentes das vítimas, que aguardavam à beira da "lagoa" a remoção dos corpos para o Instituto Médico Legal (IML).
Os familiares informaram que ninguém tinha conhecimento que no meio do açude havia um buraco de quase seis metros e as pessoas foram morrendo na tentativa de salvar umas às outras.
Segundo o Corpo de Bombeiros, essa prática de improvisar locais para banho, simulando uma piscina ou lagoa, trazem um grau de risco bem elevado para crianças e, até mesmo, adultos. Esses locais não proporcionam a segurança devida e são os principais causadores de mortes por afogamento. Além disso, o Corpo de Bombeiros-RJ orienta quantos aos riscos de se deixar crianças brincando próximo de locais que sirvam para armazenar volume de água.
Os Bombeiros informam ainda que deve-se evitar que crianças fiquem próximas de tanques, poços artesianos, bacias e até mesmo baldes, sem que tenha a supervisão de adulto por perto, atento nas ações dessa criança. Elas podem cair no interior desses locais e ficarem de ponta-cabeça, não conseguindo sair ou voltar a posição correta, acarretando na aspiração de líquido e consequentemente o afogamento. Em caso de emergência desse tipo deve acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente através do telefone 193.
Os Bombeiros informam ainda que deve-se evitar que crianças fiquem próximas de tanques, poços artesianos, bacias e até mesmo baldes, sem que tenha a supervisão de adulto por perto, atento nas ações dessa criança. Elas podem cair no interior desses locais e ficarem de ponta-cabeça, não conseguindo sair ou voltar a posição correta, acarretando na aspiração de líquido e consequentemente o afogamento. Em caso de emergência desse tipo deve acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente através do telefone 193.
Outras sete vítimas de afogamento nas praias da região no Carnaval
Além da tragédia no açude, uma série de afogamentos foram registrados no fim de semana de Carnaval na região. Em São João da Barra, no Centro e na praia de Grussaí; em Campos, na praia de Farol de São Thomé, na praia de Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana e na praia Campista, em Macaé. As vítimas foram cinco homem (entre eles, um ex-vereador do município de Cardoso Moreira), uma idosa e uma criança.
Um homem, identificado como Helinho por amigos, morreu afogado no final da tarde de domingo (19), no rio Paraíba do Sul, em São João da Barra, próximo à praça São Pedro. Segundo amigos, ele estava pulando no rio da pedra que fica no Cais do Imperador, quando desapareceu nas águas. Além desse caso, um menino de 2 anos se afogou após cair de uma piscina na casa da avó, também nesse final de semana, em Grussaí, distrito de São João da Barra.
Em Campos -Uma idosa morreu após se afogar no mar de Farol de São Thomé, na altura do Xexé, na tarde de domingo (19). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas mulheres estavam no mar e foram levadas mais para o fundo depois de serem surpreendidas por uma onda, sendo necessário acionar o guarda vidas. Antes, no sábado (18), um homem se afogou em um valão no bairro da Penha. Ele estaria pescando quando caiu e se afogou.
Nas praias de São Francisco de Itabapoana foram duas mortes no domingo. Um homem morreu na praia do Sossegoe a outra vítima foio ex-vereador de Cardoso Moreira, Neilton Bernardino, conhecido como Fazendinha. O afogamento aconteceu em Guaxindiba. As duas mortes ocorreram durante a tentativa de salvar outras pessoas.
Ainda na manhã de Segunda de Carnaval, um homem de 60 anos morreu afogado na praia Campista, em Macaé.
Fotos: Genilson Pessanha