Poda de árvore no entorno do Hospital Álvaro Alvim chama atenção
Dora Paula Paes 04/07/2022 17:13 - Atualizado em 05/07/2022 15:11
O arvoredo no entorno do Hospital Álvaro Alvim, na rua Barão da Lagoa Dourada, na área da Avenida Pelinca, passou por poda no último sábado (02). Três delas tiveram galhos cortados sem cerimônia e explicação, chamando atenção das pessoas que passam pelo local. Os taxistas que ficam com os carros estacionados à sombra dessas árvores, nesta segunda-feira (04), disseram não saber o motivo do corte. No local, as opiniões sobre o corte divergem. O pedido para o corte teria partido da unidade hospitalar, segundo informou a Prefeitura. 

Um taxista reclamou do sol batendo nos carros e no calor que ficou na área, mesmo com sol típico de inverno. “Cheguei aqui hoje e encontrei as árvores podadas. Não acho que estavam doentes ou atrapalhando a fiação. Não sei o motivo desse corte de galhos, nessa proporção. Me fez lembrar dos taxistas da Praça São Salvador. O governo de Arnaldo Vianna (então prefeito) cortou as árvores da praça e até hoje os taxistas estão no sol e não deu em nada”, lembra um dos taxistas, de um grupo de 14.

Um outro, por sua vez, disse que foi bom já que havia uma preocupação de algum galho cair sob os carros.
O ambientalista e historiador Aristides Soffiati defende a criação de uma área verde em Campos. Ele já chegou a apontar que o local ideal seria às margens da Avenida Arthur Bernardes (entre a Beira-Valão e o trevo do Índio, na BR 101). Segundo Soffiati, os ambientalistas cobram desde a década de 70, uma política de arborização na cidade.

- Os governos municipais nunca se referem a essa necessidade claramente. Está no Plano Diretor, que é solenemente ignorado. As grandes cidades cuidam. Rio, São Paulo e Nova Iorque e cidades europeias cuidam de suas árvores e áreas verdes. Cantagalo, cidade pequena não tão longe daqui, tem ótima área verde. Mas, em Campos, o poder público só atua rápido quando se trata de cortar árvore. Não há fiscais para examinar a saúde das árvores, apenas para matá-las. A população também odeia árvores – dispara o ambientalista.

A Subsecretaria de Limpeza, Praças e Jardins informa que houve intervenção da Enel no local devido os galhos estarem encostando na rede elétrica e, em seguida, a pedido da direção do hospital, a subsecretaria executou o serviço de poda. O serviço foi acompanhado pelo técnico da subsecretaria, que anteriormente realizou um laudo técnico.
Há menos de um mês, árvores em plena Avenida Pelinca foram cortadas nas raízes e a alegação foi que estavam doentes tomadas de cupim e colocavam em risco população e comércio. Outras, na calçada da Santa Casa de Misericórdia, tiveram galhos tomados por parasitas cortados.

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