Segundo relatos, a confusão entre os adolescentes no Liceu teria começado em sala de aula, quando um aluno jogou em um colega uma camisa suada. A partir de então, a confusão só se avolumou, sendo necessário que entrassem para apaziguar funcionários de apoio e até o pessoal da cozinha.
Quanto à crescente violência e aumento dos casos de estresse relatados por professores (sejam nas redes públicas ou privadas), mas no caso específico na área de Educação do Estado, a pasta informa que tem equipes diretivas das unidades escolares. Segundo a pasta, elas são orientadas a realizar ações pautadas no diálogo e na conscientização dos alunos, tendo como objetivo o bom convívio dentro da dependência escolar e, também, no âmbito social.
A Seeduc-RJ não informou se foi registrado uma ocorrência ou se alguém ficou ferido durante o episódio.
A conselheira tutelar Geovana Almeida disse que iria se informar sobre o que aconteceu no Liceu, na segunda-feira e se mostrou assustada com a proporção da confusão. Segundo ela, está muito preocupada com esse tipo de violência que vem ocorrendo no município.
“O Conselho Tutelar, em Campos, está com um projeto que é nacional sobre essa questão de briga nas escolas. Amanhã (quarta-feira), vou fazer uma palestra em uma escola em Ururaí; uma escola municipal com turmas do 5º ano. Porque, teve um brigueiro e o caso foi parar na delegacia. Nós estamos chegando a esse ponto: problema disciplinar parar em delegacia, porque os alunos são maiores de 12 anos e quando tem agressão torna-se um ato infracional”, disse Geovana.