
Durante a coletiva, Marcelinho Paraíba falou sobre os desafios do futebol carioca e destacou a dificuldade das equipes do interior em comparação aos clubes da capital: "A gente sabe que a dificuldade é grande, principalmente para os clubes do interior, porque os da capital têm uma estrutura e capacidade financeira muito maior. Você não pode comparar um clube que tem jogadores de um milhão de reais com um que precisa buscar atletas mais baratos, que ainda estão buscando um espaço no futebol. Mas o que eu falo para os jogadores é que, se tivermos disciplina, coragem e obediência tática, podemos chegar onde queremos. Temos que ser uma família, nos doar um pelo outro e, mesmo enfrentando times tecnicamente superiores, podemos superar essas dificuldades com estratégia e força de vontade. O nosso grupo tem qualidade, e nosso papel como comissão técnica é prepará-los para fazer bons jogos", finalizou.

— Estou presidente por mais quatro anos, independente do que aconteça, porque a gente sabe que isso é uma questão política. Não há nada contra minha conduta como presidente. Fui eu que mantive o clube jogando. Poderia ter me afastado do Campeonato Carioca e parado de investir dinheiro, mas não fiz isso porque hoje sou mais do que um empresário, sou torcedor do Americano. Como vou abandonar o clube nessa situação? Vou continuar lutando pelo acesso — disse.
— O Instagram do clube é para todo mundo. O torcedor pode criticar, dizer que o presidente é feio, que o futebol não está funcionando. O que não pode é ofender de forma pejorativa ou partir para agressões pessoais. Se alguém quer xingar, que faça isso na sua própria página, não na do clube. Estamos silenciando esses perfis para evitar problemas maiores. Se o torcedor quer bagunça, que faça isso no espaço dele — esclareceu.
Sobre a possibilidade de transformar o Americano em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Tolentino afirmou que sempre foi favorável ao modelo, mas com algumas condições. "Sempre disse que só aceitaria ser presidente se pudéssemos transformar o clube em um negócio sustentável. Manter um time custa caro. Só as cinco categorias de base do Americano custam cerca de 200 mil reais para disputar o Campeonato Carioca. O profissional custa quase 2 milhões. Se o futebol não virar um negócio, não tem futuro. Eu sou a favor da SAF, mas desde que seja feita de forma correta. A SAF não pode significar venda de patrimônio, tem regras a seguir. Enquanto eu for presidente, vou zelar pelo clube e pelos torcedores."
Jogadores falam sobre expectativas para a temporada
Já o zagueiro Gustavo Índio ressaltou a importância da torcida e da união de todos no clube para alcançar os objetivos. "Vestir essa camisa é uma emoção muito grande. O Americano tem uma história enorme no futebol, não só do Rio, mas do Brasil. Quando recebi a proposta, não pensei duas vezes. Se nós jogadores, junto com a torcida e a imprensa, nos unirmos, podemos alcançar nosso objetivo, que é levar o Americano de volta à primeira divisão, onde ele deve estar."
Confira a lista:

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