Em 2º dia de greve, professores estaduais se reúnem com governo para exigir negociação com Cláudio Castro
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Os professores da rede estadual de ensino, que estão segundo dia de greve, participaram de uma audiência com representantes do governo estadual na tarde desta quinta-feira (18). A audiência acontece no Palácio Guanabara e, segundo o Sindicato dos Profissionais da Educação, foi convocada para exigir uma negociação direta com o governador Claudio Castro. Ainda não há informações sobre o resultado da audiência.

Ainda nesta quinta-feira, os profissionais participaram de uma assembleia aberta no Largo do Machado, Zona Sul da capital, às 14h, que aprovou a continuação da paralisação. Em seguida, eles saíram em passeata até o Palácio Guanabara.

De acordo com o Sepe, o não cumprimento da Lei do Piso e a proposta do governador Cláudio Castro de transformar o piso em teto, revoltou toda categoria, que decidiu entrar em greve para garantir o piso para todos. De acordo com o sindicato, são mais de 60 mil professores e 17 mil funcionários que trabalham nas 1.280 escolas espalhadas por todo o estado e que são responsáveis pelo atendimento de mais de 700 mil alunos.
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Nesta quarta-feira (17), primeiro dia do movimento, representantes do do Sepe em Campos, visitaram algumas unidades escolares, como a Escola Estadual Nilo Peçanha, que fica no Centro.


Reivindicações
Dentre as reivindicações, os profissionais pedem a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos, tendo como referência o salário mínimo nacional. Além das reivindicações econômicas, a categoria também defende a revogação do Novo Ensino Médio e a convocação de concursados para o magistério dos concursos de 2013 e 2014 e de inspetores de alunos do concurso de 2013, além da abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogos, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro informou que 96% dos professores da rede estão trabalhando normalmente nesta quarta-feira. "É importante ressaltar que esta maioria tem percebido o empenho do governo em chegar a uma solução que possa contemplar toda a categoria".

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