Ainda nesta quinta-feira, os profissionais participaram de uma assembleia aberta no Largo do Machado, Zona Sul da capital, às 14h, que aprovou a continuação da paralisação. Em seguida, eles saíram em passeata até o Palácio Guanabara.
De acordo com o Sepe, o não cumprimento da Lei do Piso e a proposta do governador Cláudio Castro de transformar o piso em teto, revoltou toda categoria, que decidiu entrar em greve para garantir o piso para todos. De acordo com o sindicato, são mais de 60 mil professores e 17 mil funcionários que trabalham nas 1.280 escolas espalhadas por todo o estado e que são responsáveis pelo atendimento de mais de 700 mil alunos.
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Reivindicações
Dentre as reivindicações, os profissionais pedem a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos, tendo como referência o salário mínimo nacional. Além das reivindicações econômicas, a categoria também defende a revogação do Novo Ensino Médio e a convocação de concursados para o magistério dos concursos de 2013 e 2014 e de inspetores de alunos do concurso de 2013, além da abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogos, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.