R$ 1,2 milhão.
De acordo com o secretário do Ceivap, João Siqueira, o projeto consiste em uma reforma total da adução das comportas para os canais de Campos, inclusive com bombas para adução forçada quando o rio estiver muito baixo, como ocorre todos os anos durante o período de seca.
— Nunca mais vai faltar água para os canais. Agora, quem vai pagar é a grande questão. A Prefeitura de Campos tem alto interesse em, pelo menos, fazer alguns canais da margem direita, e esperamos que o Estado ou o governo federal adotem essas comportas e aloquem recursos para a implementação e regularização da água desses canais — disse João Siqueira.
A primeira porta em que o Ceivap pretende bater é a do Ministério do Desenvolvimento Regional do atual governo Lula.
O período entre 2014 e 2019 foi considerado o pior ciclo de seca da história do rio Paraíba do Sul. Produtores rurais da Baixada entraram em estado de alerta. A situação se agravou tanto que acarretou uma série de prejuízos no berço da produção sucroalcooleira. Nesse mesmo momento, inclusive, ocorreu o fechamento definitivo da foz do rio Paraíba, em Atafona. Todos esses problemas foram os fatores que serviram de base para o trabalho de elaboração do projeto de revitalização da Baixada Campista, pelo Ceivap.
— A primeira ação, no primeiro ano desse grupo de trabalho, foi alocar recursos de cerca de R$ 1 milhão para contratar uma empresa para fazer um grande projeto de reforma e revitalização das comportas de Campos. As comportas do Paraíba, durante o período de seca, são as únicas provisões de água que nós temos. Se não chove, não tem água do céu. A Lagoa Feia seca e o único local onde podemos captar água é do rio Paraíba do Sul, por meio das comportas — ressalta Siqueira.
A região denominada Baixada Campista ou dos Goytacazes estende-se desde a foz do rio Macaé até a foz do rio Paraíba do Sul, abrangendo cinco municípios: São Francisco de Itabapoana; São João da Barra; Campos; Quissamã; Carapebus e Conceição de Macabu.
Tito explica que é preciso fazer essa limpeza de retirada de vegetação contante, e no caso do Durinho da Valeta é para possa ultrapassar o nível da Lagoa Feia.
Sobre o projeto do Ceivap, Tito disse que a Asflucan não teve acesso ao detalhamento final do estudo.