Traçar ações emergenciais, como melhoria da iluminação pública, limpeza das vias públicas, segurança 24 horas, reforço e ampliação do horário do transporte e maior fiscalização da circulação de ciclistas pelo Calçadão são algumas das reivindicações que constam no relatório de melhorias que os representantes do setor produtivo campista vão entregar ao prefeito Wladimir Garotinho.
O assunto foi tema de mais uma reunião com a presença de representantes da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação dos Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa e Adjacências (Carjopa), Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo), Rede das Construtoras e Incorporadoras de Campos (Redecon), Lions Clube, Sindicato Rural e Sindicato dos Taxistas, que buscam uma ação imediata para a área central do comércio, que vem sofrendo há anos com o esvaziamento do local, considerado o coração econômico do município.
— Os empresários não podem mais esperar por projetos “faraônicos” que venham transformar o Centro. É necessária uma ação imediata que possa garantir o funcionamento do comércio, que atualmente é responsável pela geração de mais de 40 mil empregos diretos e indiretos no município. O setor está cansado de ouvir promessas — afirmou o presidente da Acic, Fernando Loureiro.
Ele destacou, ainda, que o Natal praticamente já chegou e nem a decoração natalina foi montada. “Sem contar que a Prefeitura não convidou as entidades para discutir ou apresentar o projeto de decoração natalina”, ressaltou.
O representante da Carjopa, Alfredo Dieguez, destacou a carência do transporte público, que contribuiu para dificultar a população na chegada ao centro antigo. “Agora, com a proximidade do Natal, quando as lojas estarão autorizadas a funcionar até mais tarde, não saberemos se o público terá transporte e segurança para fazer suas compras”, comentou.
O empresário Norival Manhães, que estava representando a CDL, defendeu a instalação, por parte da Prefeitura, de um núcleo de saúde na área central, para fomentar a circulação do público no comércio.
Já o representante da Fundenor e vice-presidente da Acic, Leonardo Castro de Abreu, destacou a necessidade da liberação do trânsito na rua Carlos de Lacerda com a avenida Sete de Setembro, que foi interditada após o incêndio no prédio do antigo Hotel Flávio, que, segundo ele, vem causando um caos no trânsito central. “Sem contar que as vans que foram autorizadas a fazer embarque e desembarque na avenida Sete de Setembro só existem no papel”, comentou.
De acordo com o grupo, essas reivindicações já foram entregues e agora vão reiterar com novas demandas que serão entregues na próxima reunião com o prefeito Wladimir Garotinho.
