Servidores municipais aprovam paralisações todos os dias de sessão na Câmara
Dora Paula Paes - Atualizado em 21/07/2022 20:19
Os servidores municipais de Campos aprovaram, por unanimidade, em assembleia extraordinária, paralisações em todos os dias de sessão na Câmara Municipal. A votação aconteceu na noite desta quinta-feira (21). Eles esperam que a pressão resulte na votação no Legislativo da complementação previdenciária e do projeto sobre o auxílio alimentação.

A presidente do Siprosep, Elaine Leão, falou dos avanços da luta desde que começou a greve há dois meses. Inclusive, ampliação do diálogo com o Legislativo e com o próprio prefeito Wladimir Garotinho. No entanto, Elaine, que teme que a Casa entre em recesso, diz que é preciso celeridade na votação das pautas e, por isso, os servidores pedem ajuda dos vereadores.

"Já conseguimos avançar, mas a luta não acaba enquanto ainda tem servidor passando fome", disse ela, que espera contar com os 25 vereadores; o presidente da Câmara, Fábio Ribeiro; o prefeito Wladimir Garotinho e o secretário municipal de Administração e Recursos Humanos, Wainer Teixeira.
Entre os objetivos do Siprosep neste momento estão: lutar por uma proposta melhor do auxílio alimentação para os servidores, a realização de audiência pública para debater os direitos dos aposentados, além da votação da reforma da previdência e do novo plano de custeio, que precisa ter o objetivo de salvar o PreviCampos. O sindicato ainda está atento a alteração na lei da complementação previdenciária (lei 8.650/2105) e, também, para não permitir a mudança proposta para a lei dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).


A Presidente do Sindicato explica que o auxílio estava congelado desde 2010 e, após a primeira assembleia, foi deliberado pelos servidores o auxílio no teto de R$ 4,600,00 na base. “O governo entendeu o que propomos, de acordo com as necessidades dos servidores, e o auxílio terá 2 faixas para pagamento. Todos os servidores que tiveram salário base de até quatro mil e seiscentos, ganharão R$ 200 a mais por mês. Já quem tem o auxílio alimentação de R$ 200 passará a receber R$ 400. Na faixa 2, a pessoa sai do zero para R$ 200”, disse.

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