

O longa aborda e demarca - por meio de entrevistas com grandes personalidades e intelectuais cariocas, além de imagens históricas - os processos sociais, políticos e as profundas transformações ocorridas entre a segunda metade do século XIX e o início do século XXI no Rio devido à presença e à influência de pessoas negras de origem africana.
No longa metragem, a história é contada por meio de depoimentos de importantes ativistas do movimento negro, artistas, arquitetos e outros pensadores da cidade, tais como o ator Haroldo Costa, o escritor Luiz Antonio Simas, a vereadora Tainá de Paula, o carnavalesco Leandro Vieira, o ritmista Eryck Quirino, a atriz Juliana França, a ialorixá Mãe Meninazinha de Oxum, a historiadora Ynaê Lopes, os pesquisadores Christian Lynch, Nielson Bezerra e Eduardo Possidonio, entre outros.
“Rio, Negro” estreou em março de 2023 nos cinemas, tendo sido selecionado recentemente para o Dubai Festival 2023 e sendo exibido em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Palmas, Balneário Camboriú, Porto Alegre, entre outras. Também integrou a seleção oficial do Dubai Festival 2023, e concorreu ao prêmio de Melhor Documentário sobre a Diáspora no 19th African Movie Academy Awards, maior premiação do cinema africano.

“A proposta é que este evento seja um marco para a retomada da proposta de criação do curso de Cinema na Uenf, um projeto arrojado e sintonizado com os desafios do nosso século. Será uma noite de celebração do cinema brasileiro, de debate sobre o futuro da Uenf e de uma agenda propositiva para a ampliação da universidade. É uma alegria muito grande poder retornar para essa universidade como aluno de doutorado, mas também tendo a possibilidade de contribuir com o debate sobre a criação do curso de Cinema”, diz Fernando Sousa.
O longa é apresentado e financiado pela Casa Fluminense, uma organização da sociedade civil que constrói coletivamente políticas e ações para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e traz uma perspectiva afrocentrada sobre a formação da cidade, revelando o protagonismo individual e coletivo da população negra, bem como a perseguição institucional que culmina na transferência da capital para Brasília também como uma estratégia de apagamento desta população.
O Dia do Cinema Brasileiro é comemorado em 19 de junho, pois, nesta mesma data, em 1898, foram realizadas as primeiras imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil. A exibição é promovida pela Casa de Cultura Villa Maria, o Cine Darcy Uenf e a Quiprocó Filmes.
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