Um grande público fez fila na porta do Solar do Visconde de Araruama, na noite desta terça-feira (01), para prestigiar a terceira edição do “Meia Noite no Museu”. Sem acontecer há dois anos, em razão da pandemia, o evento mais popular da agenda do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG), obteve sucesso absoluto. O público visitou o prédio, se deparando com uma noite de terror bastante criativa, doando 1kg de alimento não-perecível. A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas, acompanhou a festa, junto da coordenadora do Museu, Graziela Escocard.

Quando a porta se abria, a escuridão esperava pelos grupos de visitantes. Guiadas por lanternas, as visitas trouxeram aparições de vultos históricos campistas, interpretados por alunos do Curso de Capacitação Teatral Letras em Movimento, projeto do MHCG, sob a coordenação artística de Guilherme Freytas, além de personagens de filmes de terror. A caracterização dos atores chamou a atenção do público, que aplaudiu as encenações “O Assassinato de Donana Pimenta”, “A Morte do Barão da Lagoa Dourada” e “Cartas Psicografadas de Nina Arueira”. O público também teve a chance de se caracterizar, por meio do trabalho de um grupo de alunos da Licenciatura em Teatro do Instituto Federal Fluminense (IFF).

“Foi maravilhoso ver a comunidade celebrando a volta do ‘Meia Noite no Museu’, projeto de extrema qualidade, combinando teatro e história, fazendo com que muitos campistas conhecessem, pela primeira vez, as dependências do Solar do Visconde de Araruama”, observou Auxiliadora Freitas.

Graziela Escocard, também fez boa avaliação do evento. “Era a atividade mais requisitada, por meio de mensagens, em nossas redes sociais. Foi uma noite muito especial, na qual voltamos a viver o ambiente de um casarão mal-assombrado, como nos filmes de terror”, comentou.

SHOW – estacionamento do Solar, os músicos Fabrício Chaves (violão/voz), Fábio Neves (violão/baixo/voz) e Flávio das Neves (bateria/voz), apresentaram a proposta estética eletro-acústica, explorando a harmonização de vozes para um passeio pelas vertentes do rock, blues, MPB, folk e pop-rock. O público cantou e dançou, encerrando a bonita festa.