Daqui a uma semana os brasileiros estarão decidindo os seus futuros governantes e representantes no Legislativo, na chamada festa da democracia, em uma das eleições mais acirradas, polarizadas e de baixo nível na história recente da política brasileira.

Dentro deste quadro, defini os meus candidatos, pensando unicamente nas melhores opções de acordo com o meu posicionamento político e valores, de centro-direita, para o Executivo, e preocupado no Legislativo em quem tenha capacidade de legislar, de se relacionar, de buscar o consenso, tão necessário na política, e de defender os interesses de Campos, da região e do estado do Rio.

No Executivo, no meu ponto de vista, respeitando todos os demais, a melhor candidatura para presidente é de Simone Tebet (MDB). É de centro-direita, equilibrada, preparada, experiente, não é extremista, tem os melhores atributos para ser Presidente do país. Foi o destaque dos dois debates realizados.

Para governador, meu voto será de Paulo Ganime (Novo). também de centro-direita e preparado para o cargo. Repito aqui o voto da eleição passada em 1º turno, para o Novo, partido que começou bem, se mostrando diferente, mas se tornou praticamente igual aos demais ao longo do tempo.

Para deputado federal, meu voto será de Christino Áureo (PP), da região, com base em Macaé e na capital. Ele é técnico, muito experiente, tendo sido diversas vezes secretário do Governo do Estado, e um excelente legislador, como se mostrou no atual mandato, além de estar atento aos interesses da região e do estado.

Para deputado estadual, meu voto será de Frederico Barbosa Lemos (Solidariedade), em sua primeira candidatura ao Legislativo do Rio. Ao longo dos últimos anos Frederico se revelou um ótimo articulador, sendo figura importante no governo municipal em São Francisco de Itabapoana. Tem ao seu favor ser um quadro de renovação política na Alerj, sempre necessária.

Para senador, meu voto será de André Ceciliano (PT), presidente da Alerj, de longe o mais preparado, no meu ponto de vista, para exercer a função legislativa, buscar consensos e defender os interesses do Estado do Rio e também da nossa região.

Em nenhum momento considero como critério a chance do meu candidato ganhar ou não, segundo o que apontam as pesquisas. Defino o voto por qual deles avalio como melhor. Não caio na estória do "voto útil". O voto "útil" só é útil para os eleitores e o candidato que se beneficiam e se apropriam dele. Para escolher o menos pior entre os líderes das pesquisas, já há o 2º turno.

Não considero o partido do candidato como um fator decisório. Historicamente nunca olhei pro partido do candidato e meu voto acaba sendo para candidatos de vários partidos. A imensa maioria dos políticos, quase a totalidade, tem pouca ou nenhuma ideologia. Escolhem o partido pela conjuntura pessoal para eles. Sem contar aqueles que usam a ideologia para conquistar e manipular eleitores.

Segue abaixo o meu voto, definido única e exclusivamente de acordo com a minha consciência, respeitando a todos os outros que pensam diferente em suas escolhas, já que, ainda bem, vivemos, por enquanto, em uma democracia, onde cada um pode se manifestar publicamente e expressar a sua vontade nas urnas.

Nestas eleições, infelizmente não poderei votar, algo que não acontece desde 1994, em função de uma competição esportiva amadora, de nível mundial (que será realizada fora de Campos e para a qual me classifiquei), ser na mesma época, não sendo possível o voto em trânsito por não residir no local onde estarei. Sendo assim, a declaração de voto, na prática, é de intenção de voto.