O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, comunicou, pelas redes sociais, que está deixando o PSD, partido pelo qual foi eleito em 2020. “Sou grato ao partido por todo apoio até aqui, mas a conjuntura política estadual me impede de continua”, escreveu o prefeito. Ele ainda declarou que estará “engajado na reeleição do governador Claudio Castro que tem ajudado a minha cidade a se reerguer”.

O PSD do Rio de Janeiro é presidido por Eduardo Paes, prefeito da capital. A sigla tem como pré-candidato a governador Felipe Santa Cruz, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). E caminha para uma possível aliança com o PDT, que tem Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, como pré-candidato a governador.

A declaração de apoio a Castro também marca uma posição, já que o clã Garotinho, nos últimos meses, tem feito críticas diretas ao governador. Além disso, há a questão dos embates entre o grupo de Wladimir e do deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD), que foi secretário de Governo de Castro, na Câmara de Campos. Nos bastidores, alguns apostavam que a rivalidade local poderia azedar a aliança do prefeito com o governador.

O caminho partidário escolhido pelo clã Garotinho — o ex-governador Anthony Garotinho e a deputada federal Clarissa Garotinho — foi o União Brasil, mas ainda não há confirmação se será o mesmo destino de Wladimir. “No momento não tenho definição em qual partido irei ingressar, até porque não disputo as eleições deste ano”, afirmou o prefeito.