Estamos cada vez mais perto de voltar ao ensino presencial neste ano. Em 2021, tivemos bons resultados com a vacinação e a expectativa é que o quadro melhore ainda mais com a imunização das crianças.
Mas algo que segue nos preocupando é como emocionalmente abalados nossos alunos estão chegando. Mais do que correr atrás do prejuízo dos conteúdos programáticos, teremos que fortalecer o socioemocional desta galerinha.
E você já conhece a Educação Socioemocional? Na nossa leitura de hoje, a proposta é fazer com que cada vez mais as pessoas entendam o quanto ela é importante para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, ainda mais nestes últimos dois anos difíceis com a pandemia.
Existem alguns programas que podem nos dar suporte nisso, como, por exemplo, a e Escola da Inteligência, idealizado pelo Dr. Augusto Cury, cujo objetivo é implantar uma cultura para o desenvolvimento da inteligência emocional, da saúde psicossocial e da construção de relações saudáveis a partir do ambiente escolar, aproximando também as famílias.
É nosso papel, enquanto educador, preparar um aluno para mais do que uma aprovação em vestibular. Temos que prepará-lo para saber lidar com um mundo cheio de diferenças e, para isso, ele tem que estar emocionalmente fortalecido.
Temos que ensinar valores fundamentais, como o respeito. Fazer nosso estudante entender que ele pode ser o que quiser, se tiver seus valores. Não importa se é homem, mulher, branco, negro... Ele vai longe!
Confira abaixo um artigo publicado sobre o tema no Blog da Escola da Inteligência e que reforça a importância da Educação Sociomeocional:
"O aperfeiçoamento humano abrange diversos níveis, como pessoal, profissional, cognitivo e também o desenvolvimento emocional. Este último é cada vez mais necessário para uma efetiva convivência em sociedade.
Para sanar essa necessidade existe a educação socioemocional, e seu objetivo é garantir meios para que os indivíduos consigam evoluir social e emocionalmente. Esse desenvolvimento nem sempre é fácil, mas é mais efetivo quando trabalhado desde a educação infantil.
Neste artigo, vamos explicar a importância de estimular o desenvolvimento emocional na escola. Vamos mostrar, também, como as famílias e os professores podem fornecer espaço para o amadurecimento infantil por meio de algumas dicas. Continue a leitura e saiba mais!
O que é desenvolvimento emocional?
O desenvolvimento emocional é um processo de construção e de educação do indivíduo que se inicia a partir da aquisição da aptidão de expressar e gerenciar as próprias emoções. Nesse sentido, também faz parte do amadurecimento do estudante a capacidade de perceber, de forma empática, os sentimentos de terceiros.
Para que uma criança cresça emocionalmente é preciso que ela experiencie e desenvolva habilidades sociocomportamentais em seu dia a dia. Nesse sentido, será a educação socioemocional que abrirá espaço para esse crescimento de forma a complementar à aquisição de conhecimentos cognitivos.
Qual a importância do desenvolvimento emocional na escola?
A escola tem papel importante na formação do caráter do estudante. Por meio do seu plano pedagógico, ela pode incluir a educação socioemocional no dia a dia da criança e do adolescente de forma prática. Desde atividades em grupo e ações sociais até teatro e debates, existem diversas possibilidades.
A partir da visão pedagógica da instituição, os professores trabalham os aspectos emocionais dos estudantes de perto e direcionam os pais na direção adequada, não só em relação às melhores práticas, mas, também, para solucionar problemas de aprendizado e comportamento que podem surgir.
Se houver um canal de diálogo com a família, os conteúdos educativos podem se estender até o lar do aluno de forma complementar, seja por meio de atividades sugeridas pela instituição, seja pela aquisição de materiais complementares.
Estimular o desenvolvimento emocional na escola desde cedo é importante não só para que o aluno consiga sucesso profissional e pessoal no futuro, mas, também, para que se torne uma pessoa com condições para contribuir socialmente. Pessoas inteligentes emocionalmente são mais felizes, conscientes, autônomas, empáticas e bem-sucedidas.
Como ajudar alunos, familiares e professores?
O desenvolvimento emocional deve ter como objetivo principal a construção de habilidades sociocomportamentais. Sabemos que esse processo nem sempre é fácil. A inteligência emocional não é algo inato. Embora existam aqueles emocionalmente mais desenvolvidos, ainda sim, é um fator que precisa ser lapidado, principalmente quando existem questões ambientais e psicológicas atenuantes. Continue a leitura para conhecer algumas dicas que podem ajudar não só alunos, mas, também, familiares e professores.
Ensine/aprenda a lidar com as emoções
O gerenciamento e a expressão de sentimentos não é simples, é gradativo e requer tempo. Precisa existir espaço para isso, na escola e em casa. Saber identificá-los, o que chamamos de alfabetização emocional, também é um fator decisivo para aprender a lidar com as emoções. Afinal, como você lida com algo que não conhece e não identifica, não é verdade?
É fato que sentimentos não saudáveis fazem parte da condição humana, mas é a forma como os gerenciamos em momentos de estresse que nos tornam emocionalmente inteligentes.
Muitas vezes, os familiares e professores também precisam aprender a gerenciar as próprias angústias, pois não tiveram uma educação eficiente nesse aspecto. Isso demonstra que o desenvolvimento emocional não é uma necessidade apenas de crianças e adolescentes.
Para que o estudante inicie o gerenciamento de emoções na escola, o professor pode pedir que ele se expresse. Peça que conte algo que o deixou triste ou com raiva. A mesma coisa vale para a família, pergunte para a criança como foi o dia dela e o que ela sentiu.
Estimule a escuta ativa
Saber escutar o outro é uma habilidade sociocomportamental essencial para a vida. Pessoas que não sabem escutar e apenas querem ser ouvidas geralmente não têm uma comunicação saudável, tampouco sabem se relacionar de forma interpessoal.
Uma boa maneira para ensinar a escuta ativa é por meio da contação de histórias. Ao parar para escutar uma narrativa, a criança adquire a empatia e a paciência necessárias para escutar o outro. Consequentemente, também melhora seu potencial de concentração e sua capacidade para escutar o próximo.
Uma dica extra tanto para professores em sala como para atividades em casa com os pais é a leitura de livros que desenvolvam sentimentos. Dessa forma, os pais e professores ajudam a criança a implementar a escuta e a identificar as emoções.
Ensine/pratique a resiliência
A resiliência é uma habilidade necessária para a vida profissional e pessoal. Pessoas resilientes conseguem lidar melhor com os problemas da vida adulta, são mais felizes, se relacionam melhor com as outras pessoas e estão menos sujeitas à depressão.
Isso vale também para os pais, na medida em que a forma como lidam com as adversidades em casa impacta seus filhos. Nesse sentido, dê o exemplo e explique que problemas sempre existirão, mas o que define o sucesso é a forma como lidamos com as dificuldades.
Ajudar emocionalmente crianças e adolescentes não é uma tarefa fácil e deve ser um esforço em conjunto para criar indivíduos que possam fazer a diferença no futuro. E é esse um dos objetivos do Programa Escola da Inteligência, o programa de educação socioemocional mais completo do país.
Isso porque ele é fundamentado na Teoria da Inteligência Multifocal e envolve escola, professores, alunos e família por meio de conteúdos didáticos e práticos produzidos pelos melhores especialistas. O desenvolvimento emocional dos jovens é apontado como um importante complemento ao ensino cognitivo e diversas instituições de ensino do Brasil já utilizam nosso método. O Programa Escola da Inteligência pode ser o diferencial que sua instituição de ensino precisa e o fator decisivo para o futuro dos seus alunos.
Neste artigo, explicamos o que é o desenvolvimento emocional e sua importância na escola. Também apresentamos algumas dicas para ajudar os familiares e professores na condução desse objetivo educacional em conjunto".
Equipe do Centro Escola Riachuelo com o Doutor Augusto Cury
Educador e empreendedor em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, sou graduado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e professor concursado da área no Governo do Estado do Rio de Janeiro desde 2007. Atuei como coordenador pedagógico e geral de várias escolas particulares em Campos até 2011. Fui também coordenador administrativo do Sesc Mineiro, em Grussaí, no município de São João da Barra, até 2013. Há oito anos me dedico ao Centro Educacional Riachuelo como Diretor Geral das cinco unidades, que formam hoje o Grupo Riachuelo. Sou pós-graduado em Gestão Escolar Integradora e Gestão de Pessoas pelo Instituto Brasileiro de Ensino (IBE). Atualmente também sou apresentador do programa Papo Cabeça na rádio Folha FM 98,3.
