Professores e seus líderes sindicais fizeram, na manhã desta quinta-feira (27), uma carreata ruidosa, que saiu da Cidade da Criança, passou pela 28 de Março, pela sede da Prefeitura de Campos, pelo prédio onde mora o prefeito Wladimir Garotinho (PSD), pela Câmara Municipal e terminou na secretaria municipal de Educação, onde três representantes das professoras de creche e duas representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) tiveram uma reunião com o secretário Marcelo Feres.
O resultado da reunião foi positivo para os manifestantes, que tinham como principais reinvindicações: a revisão da proposta da portaria 19/21, que iria juntar turmas, chegando a até 40 alunos remotos nas creches, e remanejar esses profissionais para o fundamental 1 (1º, 2º e 3º ano), ao invés de contratar novos profissionais; a anulação da ATA que tirava a regência (R$400 reais a mais recebidos pelos profissionais por estar em sala de aula) dos professores que não optassem pelo remanejamento e a questão da vacinação dos profissionais da área da educação.
- O secretário foi claro em afirmar (durante a reunião) que as portarias serão revistas, além disso, a ATA divulgada ontem, coagindo os professores que não optarem por serem remanejados para trabalhar em outras turmas com a perda de suas regências, não procede. Também foi discutida a questão da vacinação. As palavras foram ditas, vamos ver se vamos efetivar, eu espero que sim. Agora vamos aguardar a reunião marcada para o dia 1, entre o secretário e o Sepe, para tratarmos nossas pautas - comentou, ao final, a presidente do sindicato, Odisseia Carvalho.
Já a vice-presidente do Sepe, Graciete Nunes, destacou que a carreata "foi extremamente importante" e rendeu "bons frutos". Para ela, os profissionais da educação, com sua mobilização massiva, conseguiu fazer com suas pautas "avançassem efetivamente".