Praias da Região dos Lagos são invadidas por plantas de lagoas em Carapebus
Camilla Silva 26/12/2019 15:29 - Atualizado em 05/01/2020 09:13
  • Plantas chegam as praias da Região dos Lagos

    Plantas chegam as praias da Região dos Lagos

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    Plantas chegam as praias da Região dos Lagos

A Região dos Lagos, que recebe milhares de turistas nesta época do ano, enfrenta, desde a última semana, a chegada de toneladas de plantas aquáticas pelas praias. Órgãos ambientais municipais e estadual atuam em mutirões de limpeza e na contenção de gigogas e taboas oriundas de lagoas do município de Carapebus, que tiveram uma passagem aberta para o mar para liberação do alto volume de água que se acumulava no local. De acordo com as autoridades, a vegetação não gera risco à saúde de banhistas.
Um dos municípios atingidos, Cabo Frio afirmou que mais de 500 toneladas das plantas já foram coletadas. “Nesta quinta-feira, a Praia do Forte voltou a amanhecer com mais gigogas (plantas provenientes de água doce, vindas de Carapebus, no Norte Fluminense). Pela manhã, equipes da Comsercaf iniciaram a retirada do material e o trabalho será retomado à noite”, informou nas redes sociais.
De acordo com a secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), foi constatada a movimentação de grande quantidade de vegetação e a possibilidade de crime ambiental. O ICMBio, órgão que administra a unidade de conservação, afirmou que foi feita uma abertura na barra da Lagoa de Carapebus e outra na barra da Lagoa do Paulista — sendo esta última realizada de forma irregular — que causaram o extravasamento de plantas aquáticas para praias da Região dos Lagos.
O Ministério Público Federal informou que foi instaurado procedimento para apurar o fato. “O procurador da República Fábio Brito Sanches, responsável pelo caso, nos informou que a Polícia Federal foi acionada para apurar a repercussão criminal do caso e que haverá uma apuração criminal e uma investigação civil para avaliar os danos ambientais e propor medidas de recuperação/indenização”, completou em nota.
As espécies encontradas são plantas aquáticas flutuantes que têm preferência por rios de fluxo lento ou lagoas de água doce. As gigogas possuem grande capacidade de tolerância e absorção de poluentes como, por exemplo, águas contaminadas por esgoto e rejeitos industriais. Já as taboas são enraizadas, mas com até 2,5 m de altura.

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