Candidato a reitor do Instituto Federal Fluminense apresenta suas propostas
Arnaldo Neto 05/12/2019 07:47 - Atualizado em 10/12/2019 17:28
Aperfeiçoar o diálogo entre a reitoria a reitoria e os campi, não só com gestores, como um todo, está entre as propostas do coordenador do curso de Engenharia, Controle e Automação do Instituto Federal Fluminense (IFF), Maurício Ferrarez, candidato a reitor na eleição da próxima quarta-feira (11). Ele foi o entrevistado desta quinta-feira (5) do Folha no Ar, da Folha FM 98,3, e disse que sua candidatura é de oposição ao atual modelo de gestão e comentou sobre o risco de contaminação do que chamou de política externa (partidária) no processo interno da instituição:
— A gente não pode deixar que o processo dentro da instituição seja contaminado pela política externa. As regras que foram colocadas para esse processo eleitoral foram bem rígidas, justamente para não se deixar contaminar. Nenhum candidato pode associar o seu nome a nenhum partido, não pode ter apoio de nenhum sindicato. As críticas que faço é com relação à gestão, não são pessoais. Todas as minhas críticas têm fundamentos.
Em uma analogia com o futebol, Ferrarez usou o que classifica como bom exemplo do Flamengo, e disse acreditar ser o momento de um “freio de arrumação”. “Temos problema com falta de biblioteca dentro de uma unidade do IFF. Em Cambuci, que já funciona há 5 anos, talvez que comece a resolver o problema. Foi construída antes a quadra (esportiva) em detrimento da biblioteca”, destacou Maurício.
Ferrarez falou sobre o crescimento do IFF, elencou pontos positivos, mas também fez um alerta para falta de planejamento na implementação de novos cursos, no que chamou de “canibalismo”, uma vez que, segundo eles, professores são deslocados e não há perspectivas de novos cursos.
Sobre a divisão nas redes sociais, atribuindo a ele uma candidatura mais alinhada ao presidente Jair Bolsonaro, afirmou que não conhece o presidente e que apesar de ter votado nele não se coloca como seu candidato. Afirmou que as pessoas podem ter seu posicionamento partidário, mas fez uma ressalva: “É ruim quando você tem um gestor ligado a um determinado partido político, que já é filiado a um bom tempo, participou de forma efetiva. O partido ao qual ele é filiado tem interesse de derrubar o atual governo e ao mesmo tempo ele representa uma instituição apartidária. Derrubar não significa golpe, é de desgastar”.
Além das críticas à questão do distanciamento do atual reitor, Maurício pontuou gastos com viagens e diárias e diz não perceber a obtenção dos resultados desse trabalho externo. Ele lembrou que o orçamento da instituição é de R$ 420 milhões, incluindo o salário, “o que é maior que muitos municípios da região”. Maurício destacou, ainda, o desempenho ruim do IFF no Índice Geral de Gestão (IGG) publicado pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Nesta sexta-feira, às 7h, fechando a semana de entrevistas com postulantes a reitor do IFF, o Folha no Ar recebe o candidato à reeleição, Jefferson Manhães de Azevedo. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio. 
Confira a entrevista:
 
 
 
 

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