Vítimas de atentado em Suzano são sepultadas sob aplausos
14/03/2019 16:20 - Atualizado em 26/03/2019 15:42
  • Mais de 5 mil pessoas passaram por velório

    Mais de 5 mil pessoas passaram por velório

Os corpos das vítimas do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, começaram a ser enterrados na tarde desta quinta-feira (14) no Cemitério Municipal São Sebastião, na região central da cidade. Um cortejo acompanhado por familiares e amigos das vítimas do massacre levou cinco corpos para o Cemitério Municipal São Sebastião na tarde desta quinta-feira (14). No total, oito pessoas foram mortas no ataque. Embaixo de chuva, pessoas acompanham os carros que deixam a Arena Suzano, onde ocorreu o velório que reuniu cerca de 10 mil pessoas.
O primeiro a ser sepultado foi o corpo do aluno Samuel Melchiades de Oliveira Silva, de 16 anos. O caixão com o corpo do jovem foi levado sob aplausos. Samuel era desbravador da Igreja Adventista do Sétimo Dia e gostava de desenhar, segundo os amigos. Os amigos desbravadores acompanharam o enterro uniformizados.
"Foi para a glória de Deus que Samuel morreu. Eu queria nesse momento encontrar as palavras certas para confortar o coração de vocês. É contra as regras da natureza um pai enterrar um filho. Deus está ao lado dos pais nesse momento. Nós o veremos na glória, Samuel", disse pastor que conduziu a cerimônia.
Em seguida foram enterrados os corpos dos alunos Kaio Lucas da Costa Limeira e Caio Oliveira. Eles também foram aplaudidos por amigos e familiares que acompanhavam o sepultamento.
Mais cedo, o corpo de Jorge Antônio de Moraes foi enterrado no Cemitério dos Ipês. Jorge morreu assassinado pelo sobrinho na loja de carros em que era dono. Deixou mulher e três filhos de 27, 22 e 15 anos. Ele era dono de uma loja de vendas de carros usados, onde também funcionava um estacionamento e lava-jato.
Sepultamento de autores do crime
O corpo de Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, um dos assassinos da Escola Estadual Professor Raul Brasil, foi enterrado na tarde desta quinta-feira no Cemitério São João Batista, em Suzano, com a presença mãe dele e mais sete pessoas da família.
Não houve cerimônia de velório. O caixão chegou e foi direto para a cova que já estava aberta. Um forte esquema de segurança com a presença da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Municipal de Suzano permitiu a privacidade da família e manteve a imprensa fora do cemitério.
O corpo do outro assassino, Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, foi enterrado um pouco mais cedo no Cemitério São Sebastião, também em Suzano. O tio de Luiz Henrique, Américo de Castro, pediu perdão à família das vítimas pelo que o sobrinho fez.
Fonte: G1

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