Desafios da Uenf são debatidos
27/03/2019 20:06 - Atualizado em 28/03/2019 13:58
Os desafios da consolidação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e suas perspectivas foram o tema da audiência pública promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que ocorreu na última quarta-feira, no auditório Nelson Carneiro, na sede do legislativo estadual.
A mesa foi composta pelos deputados Waldeck Carneiro, presidente da comissão; Dani Monteiro e Renan Ferreirinha, além do reitor da Uenf, Luis Passoni; da pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação, Rosana Rodrigues; do representante da Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), Marcos Pedlowisky; do representante do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Sérgio Dutra; e do representante do Diretório Central do Estudante da Uenf (DCE/Uenf), Carlos José da Silva. Também esteve presente à audiência o deputado Flávio Serafini.
Abrindo a audiência pública, o deputado Waldeck Carneiro ressaltou a importância da Uenf na formação de pesquisadores e a importância da implementação de políticas públicas que fortaleçam a instituição. Segundo o deputado, “é preciso implementar cada vez mais políticas públicas e ações direcionadas, que fortaleçam esse patrimônio da ciência do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil que é a Uenf”.
Passoni fez uma explanação sobre a universidade, ressaltando a importância dos investimentos em pessoal, necessários à consolidação da Uenf. Ele apresentou números referentes ao encolhimento do quadro funcional da instituição e à dificuldade encontrada para que essa reposição de pessoal seja feita.
Segundo o reitor, a Uenf tem hoje um quadro de servidores que está próximo da metade do quadro necessário previsto na sua criação. “A Uenf possui cerca de 300 professores, enquanto o planejamento era de 600. Tem 600 técnicos, enquanto a previsão inicial era de 1200, e, infelizmente, não existe a previsão de aumento no quadro de servidores e nem a reposição dos que estão se aposentando”, disse.
Um outro tema abordado pelo reitor foi sobre a situação do quadro funcional, que se encontra abatido, devido a problemas financeiros e pessoais gerados pelo período de crise e a falta de salários. “Muitos servidores encontram-se necessitando de atendimento psicológico devido aos problemas gerados pelo endividamento financeiro ocasionado pela crise do Estado do Rio”, afirmou Passoni. (A.N.)

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