Seis afastados pela Justiça vão ao STF por retorno à Câmara
06/02/2019 00:31 - Atualizado em 07/02/2019 15:10
Seis vereadores condenados por uso eleitoral do Cheque Cidadão na última eleição e afastados por decisão da Justiça protocolaram recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa retornarem aos cargos. Thiago Virgílio (PTC), Vinícius Madureira (PRP), Miguelito (PSL), Linda Mara (PTC), Kellinho (Pros) e Ozéias Martins (PSDB) tentam uma liminar com o ministro Ricardo Lewandowski, que já concedeu outras decisões favoráveis aos réus da operação Chequinho. A informação foi publicada pela jornalista Suzy Monteiro no blog Na Curva do Rio, hospedado no Folha 1.
Os seis parlamentares eleitos em 2016 foram condenados por troca de votos pelo benefício social em primeira instância e tiveram as sentenças confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
— No nosso recurso conseguimos demonstrar todas as inconstitucionalidades que existem no processo. Negativa de substituição de testemunhas, negativa a ampla defesa no caso da perícia da lista que é a única prova que eles alegam ter e no computador. Temos certeza que aquela listagem nunca ocorreu e que é uma listagem fraudulenta. Mas tenho certeza que o STF, como guardião de nossa Constituição, irá rever esta questão — afirmou Thiago Virgílio.
Em dezembro do ano passado, Lewandowski já havia concedido uma liminar para evitar a prisão de Ozéias, Miguelito, Kellinho, Virgílio, Linda Mara e Jorge Rangel, condenados à prisão na ação penal da Chequinho. Anteriormente, o ministro também suspendeu o processo contra o ex-governador Anthony Garotinho (PRP) que estava prestes a ser julgada em segunda instância. Na decisão da primeira instância, Garotinho foi sentenciado a 9 anos e 11 meses de prisão em regime fechado.
Também foi Lewandowski que concedeu um habeas corpus a Garotinho em outubro do ano passado para que o político da Lapa aguarde em liberdade o julgamento definitivo do STF sobre a validade de prisão em segunda instância. Isso depois do ex-governador ter sido condenado a quatro anos e meio de reclusão em regime semiaberto por formação de quadrilha armada quando era secretário estadual de Segurança Pública no governo da esposa Rosinha Garotinho (Patri).

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