Marcos Paulo dribla Chikungunya e projeta volta no Americano
Paulo Renato Pinto Porto 14/02/2019 22:46 - Atualizado em 18/02/2019 15:27
Marcos Paulo chegou ao Americano cercado de expectativas. Contratado para substituir Cláudio Maradona, artilheiro da temporada passada com 20 gols, o atacante, natural de São Fidélis, foi uma das principais contratações do Alvinegro para 2019 e vinha sendo constantemente utilizado por Josué Teixeira nos jogos-treino da pré-temporada, mas foi derrubado pela Chikungunya, doença que é transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes. Os sintomas como febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço tiraram o atleta de ação.
No dia 6 de janeiro, Marcos Paulo jogou apenas os 13 minutos finais do jogo contra o Nova Iguaçu, válido pela terceira rodada da Seletiva, que foram suficientes para ele balançar as redes e dar a vitória ao Americano. A alegria, no entanto, viraria dor no dia seguinte, já que as dores no corpo voltaram e fizeram o jogador ser hospitalizado. Agora sem nenhuma restrição, o atacante falou sobre o drama vivido.
— Dezembro e janeiro foram meses difíceis para mim. Foi muito difícil ficar esse tempo todo fora. Senti muitas dores, estava incapacitado de dar o meu melhor. Naquele jogo contra o Nova Iguaçu, lutei contra o meu corpo, queria muito ajudar. Não estava 100%, mas graças a Deus pude ajudar com um gol muito importante. Mas no outro dia eu fiquei pior do que estava antes. Eu estava feliz pelo gol, mas triste porque não conseguia nem caminhar — disse o atacante ao site FutRio.
— Fui para o hospital de cadeira de rodas, com muitas dores no corpo. Via meus companheiros jogando e eu queria estar lá ajudando. Esse mês que eu tive eu não desejo nem para o meu pior inimigo. Ficar impossibilitado de fazer o que você ama é bem difícil — relatou o atleta.
No período em que sofreu com a Chikungunya, uma pessoa de extrema importância para Marcos Paulo foi o técnico Josué Teixeira. O atacante destacou o papel decisivo que o treinador durante o período de inatividade.
— O professor Josué é uma pessoa muito importante, não só para mim, mas para todo o grupo. Todo dia incentiva a gente, joga o grupo para cima. Isso vale muito nesse meio do futebol, o ambiente está sempre bom. Estou muito motivado de ficar 100% para ele, mas ele decide a equipe. Quem ele optar estaremos bem servidos. Quem entrar está sempre disposto a ajudar. E isso tem a mão dele, pois ele deixa todo mundo com a cabeça boa para ajudar a equipe — frisou.
Marcos Paulo acredita que o Americano recupere seu melhor futebol na Taça Rio. Mesmo com apenas quatro pontos somados até aqui, ele aprovou o primeiro turno do Alvinegro.
— Nunca escondemos que nosso objetivo é fugir da Seletiva do ano que vem. Fizemos um bom primeiro turno e poderíamos até ter ido mais longe. Talvez somos a equipe com o menor investimento na competição, mas o grupo tem qualidade. Nossa meta é, principalmente, conquistar os pontos em casa para alcançarmos a nosso objetivo — finalizou.
A estreia do Americano na Taça Rio será contra o Flamengo, no dia 24, às 17h, no Maracanã.

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