O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta sexta-feira o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), dez deputados estaduais e mais 17 pessoas por um esquema de propinas na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Entre os demais denunciados estão secretários e ex-secretários estaduais, deputados e assessores parlamentares. Cabral também esteve nesta sexta na 7ª Vara Criminal do Rio, onde foi interrogado pelo juiz Marcelo Bretas, mas permaneceu em silêncio. A audiência foi relacionada com a operação Ponto Final onde o emedebista é acusado de receber R$ 145 milhões em propina de empresários do transporte.
No caso envolvendo também os deputados e que gerou a operação Furna da Onça, de acordo com a denúncia apresentada pelo MPF ao Tribunal Regional Federal na 2ª Região (TRF-2), o esquema envolvia nomeações viciadas e pagamentos de propinas a deputados em troca de apoio aos governos de Cabral e de seu sucessor – também está preso por outra investigação – Luiz Fernando Pezão.
Além de Cabral, foram denunciados os ex-presidentes da Alerj Jorge Picianni e Paulo Melo (ambos do MDB) e os parlamentares André Correa (DEM), Edson Albertassi (MDB), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (SD), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius “Neskau” (PTB).
Os dez deputados foram presos na Operação Furna da Onça, no início de novembro, e que serviu de base para a denúncia apresentada nesta sexta. (A.N.)
De acordo com a decisão da Assembleia, Laila Póvoa, vice-presidente, assume a presidência do clube, embora a confirmação burocrática ainda dependa de formalidades
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