Educação evolui em português, mas regride em matemática
Victor de Azevedo 31/08/2018 20:50 - Atualizado em 01/09/2018 13:48
O resultado do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb) 2017, anteriormente conhecido como Prova Brasil, foi apresentado pelo Ministério da Educação nesta semana. Em Campos, os números mostram que o Ensino Fundamental do município avançou em português, mas regrediu em matemática. Para a secretaria municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece), no geral, o resultado foi bom porque mesmo diante das mudanças nos critérios e aumento do número de alunos avaliados, o resultado manteve a última média e, ainda, apresentou avanços em Português.
A média de 2015 referente ao 5º ano em Português foi de 200,2. Em 2017, foi a 201,34. Já os números referentes ao 9º ano foram ainda melhores. Se a média em 2015 foi de 240,73, a do ano passado chegou a 246,87. O mesmo desempenho não foi apresentado na disciplina de matemática. A média do 5º ano em 2015 era de 211,71. No ano passado, caiu para 207,94. Já a do 9º ano divulgada em 2015 era de 247,62 e caiu para 246,85, segundo dados do ano passado.
A avaliação é uma das bases de cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2015, alunos de 31 escolas da rede municipal fizeram a prova. Já em 2017, o número de unidades de ensino saltou para 82.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Campos, na última avaliação, os critérios foram alterados e quase dobrou o número alunos testados. Contrariando esta expectativa, o Ensino Fundamental do município manteve a média de 2015, alcançando avanços em Português. A avaliação é uma das bases de cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2015, alunos de 31 escolas da rede municipal fizeram a prova. Já em 2017, o número de unidades de ensino saltou para 82, consequentemente, aumentando consideravelmente o número de alunos.
Para a secretária de Imprensa do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Graciete Santana, a forma de avaliação é falha.
“Na verdade, nós somos contra esse sistema de avaliação. As escolas não têm as condições necessárias para desenvolvimento do trabalho e esses resultados se baseiam numa prova como se isso fosse o perfil da educação. Normalmente essas avaliações têm um índice muito baixo e sempre recai em cima do professor, quando na verdade teria que cair ao gestor, ao poder público municipal, pela falta de investimentos”, disse.

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