Agentes comunitários da saúde em protesto em frente à Câmara
Verônica Nascimento 31/08/2018 09:58 - Atualizado em 01/09/2018 13:45
Protesto de agentes da saúde
Protesto de agentes da saúde / Antônio Leudo
Mesmo não sendo dia de sessão, agentes comunitários de saúde (ACS’s) de Campos, em greve há 17 dias, realizaram um ato em frente à Câmara Municipal, nesta sexta-feira (31). A manifestação, que objetiva informar a população sobre a situação de precariedade das Unidades Básicas de Saúde, cobrou a atuação da comissão de saúde da Câmara. Aproximadamente uma hora após o começo do protesto, o grupo saiu da sede da Câmara em direção à secretaria de Saúde e, posteriormente, à Prefeitura. O trajeto foi acompanhado por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), que, em motos, orientavam o trânsito. Os grevistas usaram umtrio elétrico, por meio do qual repetiam o áudio do prefeito com as promessas de campanha para a Saúde.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Sinacs), Francisco Vilela, somente nessa quinta-feira (30) a situação foi apresentada ao prefeito Rafael Diniz.
— A Prefeitura entrou com mandado de segurança contra a greve, mas a Justiça entendeu que a greve é legal, exigindo apenas que 90% dos ACSs continuassem trabalhando. Assim, os 10% mantêm o protesto na rua, e temos mais de 10 mil assinaturas de usuários da saúde, que sabem da dificuldade de fazer um preventivo ou qualquer exame — disse Vilela.
Os agentes comunitários alegam não ter material e equipamentos para o trabalho. Eles também questionam que, em plena situação de emergência por causa de chikungunya, há ACSs fora da função, trabalhando como administradores de UBSs e até na Câmara de Vereadores. Outro ponto criticado pelos servidores é o piso salarial. Vilela explicou que o do município é superior ao do Estado (R$ 1.325,00), mas, em Campos, há agentes que atuam na mesma função, e os pagamentos variam em cerca de até R$ 500, sendo necessária a equiparação. 
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Por meio de nota, a secretaria municipal de Saúde informou que algumas solicitações dos servidores, como a aquisição de nova remessa de EPI, estão em fase final dos processos licitatórios. “As providências haviam sido tomadas antes da greve e, agora, estão em fase de conclusão”.
Sobre o pagamento de insalubridade, a secretaria disse que “mais de 90% dos agentes já recebem. Os 10% que ainda não recebem já haviam sido orientados a procurar a secretaria de Gestão Pública para resolver a situação. Concluídos todos os trâmites administrativos, os 10% dos agentes também estarão recebendo a insalubridade. A expectativa da secretaria é de que tudo se resolva em breve”.

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