Greve dos caminhoneiros impossibilita abastecimento no Mercado Municipal
Jonatha Lilargem 24/05/2018 12:12 - Atualizado em 28/05/2018 14:57
  • Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

    Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

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    Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

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    Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

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    Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

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    Greve provoca falta de alimentos no Mercado Municipal

Entre os vários impactos negativos na cidade de Campos neste período de greve dos caminhoneiros está a falta de abastecimento das mercadorias em alguns estabelecimentos comerciais. Um deles é o Mercado Municipal, onde os comerciantes estão ficando sem alimentos para vender. Em determinadas bancas já faltam verdura, legumes e frutas. Alguns feirantes que trabalham no local não foram trabalhar nesta quinta-feira (24) porque não há produtos para comercializar.
Os vendedores que trabalham no Mercado Municipal estão preocupados se terão o que vender nesta sexta-feira. Um deles é Jorge Noceda. “Os nossos clientes compareceram em grande número ontem (quarta-feira) para comprar nossos alimentos, mas, com a paralisação dos motoristas dos caminhões, nós estamos em condições difíceis de trabalhar porque não temos de onde tirar os produtos para vender. O meu balcão costuma estar cheio, mas, hoje (quinta), a maior parte dele está vazio devido à greve dos motoristas de caminhões. Estamos preocupados com o que teremos amanhã para vender", afirmou.
Jorge falou também que uma grande parte dos produtos que estão sendo vendidos é de quarta. “A maioria dos feirantes ficou sem alimentos frescos para vender. Muitos eram de ontem, já que não teve abastecimento. E não vendemos apenas para os que querem fazer comida em casa, mas também para os donos de restaurantes e lanchonetes para que eles consigam manter as vendas normalmente”, disse.
Outra comerciante que trabalha no mercado é Tatiane Crespo. Ela falou que entende o motivo dos caminhoneiros e pede para que as autoridades tomem providências para que a paralisação termine o quanto antes. “Espero que não dure muito tempo. Já são quatro dias com hoje e, apesar de entendermos o motivo dos que trabalham nos caminhões, lamentamos muito isso. Não estou tendo mais produtos para vender e isso afeta diretamente minha renda. Sobrevivo da venda e preciso que tudo volte ao normal. É necessário que o governo atenda os pedidos dos caminhoneiros o quanto antes”, contou.
Nas bancas que ainda permanecem em funcionamento, os produtos tiveram aumento de valor. Entre os alimentos, estão a alface, que passou de R$ 2 a R$ 3, e a couve-flor, que custava R$ 1,60 e está sendo vendida por R$ 2,50. Por ora, o preço dos peixes não foi alterado.
A Ceasa-RJ informou que está sentindo os reflexos da greve dos caminhoneiros. “Muitos dos produtos comercializados na Ceasa vem de outros estados, como Minas Gerais, um dos mais afetados pela greve. Conforme dados da Portaria da Ceasa, em relação ao abastecimento, o mercado teve nesta quinta-feira uma entrada de 50 caminhões, sendo 47 do Rio de Janeiro e três de Minas Gerais, uma média de 60 toneladas de alimentos. Na quinta-feira passada (17) a média foi de 300 caminhões carregados e uma média de 3 mil toneladas de alimentos”.
De acordo com a Ceasa, em decorrência da greve, houve uma diminuição da oferta na comercialização de alguns produtos como a batata inglesa comum (SC 50kg), que na semana anterior custava em média R$ 64 e aumentou para R$320. O alface extra (PGM 6kg) na semana anterior custava em média R$ 13,80 e hoje está custando em média R$ 80. A couve-flor (PGIM 16kg) na semana anterior custava em média R$ 29 e passou para R$ 80. O tomate longa vida (CX 22kg) custava em média R$ 45 semana passada e passou para R$ 120.

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