Verão é sinônimo de diversão, praia e agitação. Mas, para quem prefere locais mais tranquilos, a opção é a Lagoa de Cima que fica a cerca de 20 minutos do Centro. A Lagoa de Cima — localizada na área de proteção ambiental do Imbé e o escoadouro das águas pelo rio Ururaí — é uma das principais opções turísticas dos campistas e moradores de outros municípios próximos. O local oferece diversão, sombra e água fresca. Um local exuberante, de fácil acesso e bem funcional, com opções de lazer, mas que ainda não foram razões suficientes para o desenvolvimento de uma tradição turística na região. Lagoa de Cima tem ainda muitos problemas que estão longe de serem resolvidos.

Um manancial de águas turvas essa é a classificação das famílias que procuram pela tranquilidade do local. Além da garantia do banho nas águas calmas também há possibilidade de o próprio visitante fazer seu churrasco.

— A gente vem aqui para se divertir, passamos o dia embaixo dessa sombra maravilhosa e trazemos tudo no carro. A churrasqueira não pode faltar. A Lagoa é um local para trazer a família. As crianças brincam na beira da Lagoa sem problemas. Eu sempre trago meus filhos aqui e eles se divertem — disse o bancário Carlos José Almeida.

A aposentada Joanita Silva Azevedo veio com a filha Damila Silva Azevedo e a amiga Rosa Maria Ricardo da Silva. As três vieram passar o dia na lagoa e aprovaram o lugar. Segundo elas é um local tranquilo onde se pode bater papo, ficar na sobra e curtir o banho nas águas calmas.

—A Lagoa de Cima é um local encantador, democrático e familiar. Uma paisagem maravilhosa com água fresca que dá para tomar banho sem preocupação e é perto da cidade. Estamos adorando — disse Joanita Silva.

Lagoa de Cima é destino rápido e certeiro A área também é conhecida pelas inúmeras opções esportivas. Lá, é possível praticar atividades náuticas, como caiaque, vela, windsurf e jet-ski, além de estar tornando-se a rota favorita dos ciclistas e trilheiros.

Acesso é dificuldade - Mas nem tudo são flores até chegar à lagoa. No caminho de acesso ao local, o veranista enfrenta uma estrada cheia de buracos. Apesar de os buracos terem sido cobertos em seu início, alguns metros depois a estrada vira um queijo suíço. É preciso muita atenção para desviar e não acontecer um acidente. Para os comerciantes a lagoa seria um local muito bom para trabalhar se tivesse uma atenção maior do poder público. Eles reclamam que não há serviços básicos, como um banheiro público limpo; um posto médico com profissionais em prontidão; transporte de qualidade e em quantidade.

— Estamos sem apoio nenhum. O turista quer encontrar um local com infraestrutura. O nosso local aqui em frente ao bar está limpo porque acordamos cedo para limpar. Banheiro as pessoas utilizam dos bares. Transporte público tem com hora marcada, isso quando não estão em greve. O movimento está bom, mas as pessoas sentem falta dessa qualidade por aqui —informou o comerciante Thiago Alves.