Necessidade de manter diálogo
Suzy Monteiro 05/09/2017 00:38 - Atualizado em 08/09/2017 15:29
Prefeito Rafael Diniz
Prefeito Rafael Diniz / Rodrigo Silveira
Política com conversa até entre aqueles que não caminham juntos politicamente. Este foi um dos pontos levantados pelo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro, o campista Marcelo Mérida, possível pré-candidato a deputado federal em 2018. Fugindo do rótulo de ser ligado ao “garotismo”, Mérida disse que já teve conversas com o deputado federal Paulo Feijó (PR), de quem espera ter apoio, e que irá dialogar nesse sentido também com o prefeito de Campos, Rafael Diniz (PPS), pelo fato deste ser a liderança atual do município, que elogiou a postura de Mérida ao buscar o diálogo. A Folha tentou, mas não conseguiu contato de Fabiano Gonçalves, também possível pré-candidato, citado na matéria.
Segundo Mérida, a política tem que ser feita com conversa. “Conversa sadia... Dentro do contexto de candidatura do nosso grupo, seja do Marcelo ou de quem for, eu quero continuar conversando com o Feijó, assim como quero interagir com o prefeito Rafael Diniz, porque ele, hoje, é a nossa liderança. O nosso prefeito. Quando se fala das dificuldades de Campos, muitas pessoas têm remetido às dificuldades do prefeito. Eu acho que as dificuldades a serem superadas são da sociedade. Sabíamos muito bem o que o prefeito ia encarar”, afirmou.
Ao comentar a matéria, o prefeito reafirmou a disposição de conversar com todos os setores. “Sempre defendo o diálogo. A nossa cidade perdeu muito porque os projetos pessoais ficavam acima dos interesses coletivos. Concordo com a colocação de Marcelo Mérida sobre a necessidade de dialogar de forma ampla sobre os problemas da cidade. É exatamente isso que temos feito. Um exemplo foi a viabilização em nossa cidade da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), pleito antigo que se tornou realidade em nossa gestão. Só foi possível através da parceria e diálogo”, disse Diniz.
Diante do quadro de uma dívida de R$ 2,4 bilhões deixada pelo governo anterior, Mérida fala que a sociedade não pode se furtar, hoje, a somar, não ao prefeito Rafael, mas à cidade de Campos. E acrescentou: “A natureza do Rafael já é de escutar, de conversar. Ele tem andado em todas as entidades, conhece os problemas que temos no município”.
— Ele está com dificuldades econômicas, dificuldades na parte de operacionalizar a gestão. Mas todos nós sabíamos que ele teria que passar por esse período. É um momento que a sociedade, toda a comunidade de Campos, tem que ser solidária. Mas também tem que ser escutada — afirmou.

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