Ao mesmo tempo em que servidores municipais da Educação de Campos se reuniam com representantes do poder público nas dependências da secretaria municipal de Educação, mais um protesto da categoria era realizado. A reunião aconteceu em uma sala da secretaria e, por conta do espaço, foi limitado o número de participantes, o que gerou revolta de alguns servidores.

Dez representantes dos servidores, do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais (Siprosep), participaram para discussão da pauta com integrantes da secretaria municipal de Educação. Entre os questionamentos dos profissionais estão: férias coletivas, auxílio transporte e plano de saúde.

O secretário municipal de Gestão Pública, André Oliveira, falou da necessidade de se garantir a segurança financeira. “Hoje a receita do município é menor que a despesa”.

Os manifestantes afirmam que estenderão a greve, caso continuem sem uma resposta após a reunião.

Na segunda-feira (4), os servidores participaram de um ato em frente à Prefeitura. Nessa terça (5), foi realizada uma audiência com apresentação da pauta de reivindicações. Na ocasião, estiveram presentes a vice-prefeita Conceição SantAnna, o procurador geral do município, José Paes Neto, e os secretários de Gestão e de Educação.

O procurador considerou, para os próximos meses, tempos ainda mais difíceis. "Não adianta dizermos que vamos resolver essas questões este ano ainda, porque os últimos meses de 2017 serão ainda piores. Estamos discutindo internamente e acreditamos ter um balanço em 2018".