CNI/Ibope: 70% desaprovam governo de Michel Temer
27/07/2017 15:11 - Atualizado em 31/07/2017 14:47
Protesto na praça do Santíssimo Salvador
Protesto na praça do Santíssimo Salvador / Antônio Leudo
No centro de uma das maiores crises políticas do país, o presidente Michel Temer (PMDB) tem a aprovação de 5% da população, segundo pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quinta-feira (27). É o menor índice desde que o instituto começou a realizar as sondagens, em março de 1986. Temer conseguiu bater a impopularidade do ex-presidente José Sarney, a maior registrada até então, com 7% de respostas positivas entre junho e julho de 1989. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o que deixa os dois tecnicamente empatados. Enquanto isso, Temer vem sofrendo com diversas manifestações pelo país. Na manhã desta quinta-feira, representantes de sindicatos e movimentos sociais protestaram contra o presidente e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) na praça do Santíssimo Salvador.
De acordo com o Ibope, 70% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo, 21% responderam que é regular, 5% para bom ou ótimo e 3% não souberam ou não responderam. Esse é o quarto levantamento feito pelo Ibope desde setembro do ano passado, quando foram registrados 39% de respostas para ruim ou péssimo, 34% para regular, 14% para bom ou ótimo e 12% não souberam responder.
O instituto também questionou aos entrevistados quais os assuntos das notícias mais lembradas. Para 16% foi “corrupção no governo”, 10% responderam “reforma trabalhista”, 9% disseram “operação Lava Jato” e 8% relataram “procurador-geral da República Janot denuncia presidente Michel Temer por crime de corrupção passiva”.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e foi realizada entre os dias 13 e 16 de julho, com 2 mil pessoas em 125 municípios.
Campos — A praça do Santíssimo Salvador, no Centro, foi palco, na manhã desta quinta-feira, de mais um protesto contra Michel Temer e o governador Pezão. Com cartazes e palavras de ordem, representantes dos sindicatos de diversas categorias, como dos bancários e petroleiros, pediram a saída do presidente. Com a presença de servidores e estudantes da rede Faetec e da Uenf, Luiz Fernando Pezão também se tornou alvo dos protestos devido à grave crise financeira que tem deixado os servidores com salários atrasados e sem condições de trabalho.

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