Doenças erradicadas estão de volta
O retorno de doenças que já estavam erradicadas no Brasil, como sarampo, hepatites, coqueluche e varicela, é decorrente da baixa cobertura vacinal, não só em Campos, mas no país. O sarampo, por exemplo, é potencialmente fatal e extremamente contagioso. A taxa de transmissão para pessoas não vacinadas contra o sarampo chega a ser de até 90%. Não ser vacinado e ter contato com alguém infectado pelo vírus é praticamente certeza de ser contaminado. A Saúde de Campos faz um alerta para que a população não deixe de vacinar. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde, a cobertura vacinal no município está em torno 70%.
“Um dos motivos que aumentou a vida média das pessoas foi justamente por causa da vacinação. Então, houve várias doenças que praticamente foram erradicadas e outras, infelizmente, ameaçando retornar. Por exemplo, a coqueluche. É uma doença que praticamente não se via mais. Hoje, já temos vários casos de coqueluche. Outra doença é o sarampo que ameaça retornar também”, informa o médico infectologista, Nélio Artiles.
Segundo o médico, a gripe, que tem vacina, também continua adoecendo e matando pessoas, principalmente idosos, pessoas com outras doenças.
“Outra doença é a Covid-19 que não foi embora. A Covid continua acontecendo e com aumento dos casos. Continua fazendo vítimas, inclusive. Então, é preciso estar muito atento em relação a isso”, salienta o médico.
Artiles destaca que é muito importante manter o calendário de vacinação em dia, principalmente das crianças. Segundo ele, essa proteção é fundamental para a criança. “A criança não tem poder de escolha. Isso é questão dos pais. Os pais precisam ter a responsabilidade de levar a criança para receber as vacinas necessárias”, diz o médico.
Já a Prefeitura de Campos explicou que está fazendo o máximo para ampliar a oferta de vacinas, entretanto, para aumentar a cobertura vacinal é preciso, principalmente, que pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados e que também se imunizem, conforme orientação do calendário nacional e as campanhas de vacinação disponíveis no momento.
A prefeitura ainda apontou dados e disse que ações são feitas para fortalecer a cobertura vacinal. “O município de Campos é o único da região que mantém a vacinação todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. No Centro Municipal de Imunização e Clínica da Criança a aplicação das vacinas acontece das 8h até às 20h. Nas demais salas, que funcionam de segunda à sexta, são das 8h30 às 16h”.
Também são realizadas ações itinerantes de vacinação, como a Atividade de Vacinação de Alta Qualidade (AVAQ) e a Força-tarefa de Multivacinação, que visam levar as vacinas para as localidades mais distantes e onde não há salas de vacinação, respectivamente. O município promove pesquisa Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) para poliomielite e sarampo. A baixa cobertura vacinal potencializa o risco de doenças já erradicadas voltarem a circular no país.
Os pais devem ficar atentos ao cartão de vacinação dos seus filhos. Há toda uma sequência de imunizantes importantes desde o nascimento. As vacinas que o recém-nascido deve receber são as seguintes: Vacina de Hepatite B, que é intramuscular, até 12 horas após o nascimento.
Já a BCG para Tuberculose, intradérmica, deve ser aplicada até 1 mês de vida. No entanto, o ideal é que ela seja aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2 kg. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não mais recomenda revacinar crianças que não apresentaram cicatriz vacinal devido à ausência de evidências adicionais comprovadas
O retorno de doenças que já estavam erradicadas no Brasil, como sarampo, hepatites, coqueluche e varicela, é decorrente da baixa cobertura vacinal, não só em Campos, mas no país. O sarampo, por exemplo, é potencialmente fatal e extremamente contagioso. A taxa de transmissão para pessoas não vacinadas contra o sarampo chega a ser de até 90%. Não ser vacinado e ter contato com alguém infectado pelo vírus é praticamente certeza de ser contaminado. A Saúde de Campos faz um alerta para que a população não deixe de vacinar. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde, a cobertura vacinal no município está em torno 70%.
“Um dos motivos que aumentou a vida média das pessoas foi justamente por causa da vacinação. Então, houve várias doenças que praticamente foram erradicadas e outras, infelizmente, ameaçando retornar. Por exemplo, a coqueluche. É uma doença que praticamente não se via mais. Hoje, já temos vários casos de coqueluche. Outra doença é o sarampo que ameaça retornar também”, informa o médico infectologista, Nélio Artiles.
Segundo o médico, a gripe, que tem vacina, também continua adoecendo e matando pessoas, principalmente idosos, pessoas com outras doenças.
“Outra doença é a Covid-19 que não foi embora. A Covid continua acontecendo e com aumento dos casos. Continua fazendo vítimas, inclusive. Então, é preciso estar muito atento em relação a isso”, salienta o médico.
Artiles destaca que é muito importante manter o calendário de vacinação em dia, principalmente das crianças. Segundo ele, essa proteção é fundamental para a criança. “A criança não tem poder de escolha. Isso é questão dos pais. Os pais precisam ter a responsabilidade de levar a criança para receber as vacinas necessárias”, diz o médico.
Já a Prefeitura de Campos explicou que está fazendo o máximo para ampliar a oferta de vacinas, entretanto, para aumentar a cobertura vacinal é preciso, principalmente, que pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados e que também se imunizem, conforme orientação do calendário nacional e as campanhas de vacinação disponíveis no momento.
A prefeitura ainda apontou dados e disse que ações são feitas para fortalecer a cobertura vacinal. “O município de Campos é o único da região que mantém a vacinação todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. No Centro Municipal de Imunização e Clínica da Criança a aplicação das vacinas acontece das 8h até às 20h. Nas demais salas, que funcionam de segunda à sexta, são das 8h30 às 16h”.
Também são realizadas ações itinerantes de vacinação, como a Atividade de Vacinação de Alta Qualidade (AVAQ) e a Força-tarefa de Multivacinação, que visam levar as vacinas para as localidades mais distantes e onde não há salas de vacinação, respectivamente. O município promove pesquisa Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) para poliomielite e sarampo. A baixa cobertura vacinal potencializa o risco de doenças já erradicadas voltarem a circular no país.
Os pais devem ficar atentos ao cartão de vacinação dos seus filhos. Há toda uma sequência de imunizantes importantes desde o nascimento. As vacinas que o recém-nascido deve receber são as seguintes: Vacina de Hepatite B, que é intramuscular, até 12 horas após o nascimento.
Já a BCG para Tuberculose, intradérmica, deve ser aplicada até 1 mês de vida. No entanto, o ideal é que ela seja aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2 kg. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não mais recomenda revacinar crianças que não apresentaram cicatriz vacinal devido à ausência de evidências adicionais comprovadas