Cortes federais na Educação impactam Campos
Rodrigo Gonçalves - Atualizado em 31/12/2022 09:56
IFF Campos
IFF Campos / Isaias Fernandes
Universidades e institutos federais de todo o Brasil tiveram um ano difícil para manter os seus funcionamentos, diante dos repetidos bloqueios de recursos do Ministério da Educação. Em Campos, os reflexos foram sentidos não só nas instituições federais, mas também por bolsistas da Capes na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).
A situação mais complicada aconteceu neste mês, quando um decreto do governo federal que zerou a autorização para desembolsos financeiros às universidades. “Todo nosso orçamento está bloqueado... eu não me lembro de uma situação tão calamitosa”, afirmou, na ocasião, Jefferson Manhães, reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF).
Os bloqueios colocaram em risco o funcionamento das instituições, comprometendo o pagamento de despesas como contas de luz e de água, bolsas de estudo e empregados terceirizados.
Em junho, o MEC sofreu um bloqueio de R$ 1,6 bilhão. No mesmo mês, a verba retirada de universidades e institutos federais foi de R$ 438 milhões. Em outubro, às vésperas da eleição, houve um bloqueio temporário de R$ 328,5 milhões. A verba foi liberada posteriormente, mas depois foi travada novamente.
Em janeiro deste ano, quando sancionado o Orçamento de 2022, a fatia da educação perdeu R$ 739,9 milhões do aprovado no Congresso.

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