Em greve, servidores foram à Prefeitura de Campos
- Atualizado em 31/12/2022 09:57
Servidores municipais fazem ato na Prefeitura
Servidores municipais fazem ato na Prefeitura / Genilson Pessanha
Servidores públicos municipais de Campos foram para a porta da Prefeitura durante a greve que fizeram em 2022. Iniciado com um piquete em 17 de maio, o movimento teve uma série de desdobramentos que resultaram, só em agosto, no aumento do Vale Alimentação, de forma escalonada, com reajustes de até 100% e no valor de R$ 400, segundo vencimento base.
Com a nova lei, sancionada pelo prefeito Wladimir Garotinho (sem partido), passaram a ter direito ao vale mais 2.230 servidores que não recebiam e passaram a contar com o benefício. “É uma conquista responsável e necessária. É mais dinheiro circulando e movimentando a nossa economia, que continua crescendo”, disse o prefeito.
O município de Campos tem em torno de 20 mil servidores, entre ativos e aposentados, mas a adesão ao movimento grevista não comprometeu, segundo a Prefeitura, os serviços. Na ocasião, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Campos (Siprosep), Elaine Leão, destacou que até a Guarda Municipal havia aderido ao movimento, respeitando os 30% de contingente para atender à demanda da população, o mesmo ocorrendo na área da Saúde.
Durante a greve, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) chegou a instaurar inquérito Civil Público para apurar possíveis abusos no movimento liderado pelo Siprosep.
As denúncias levadas ao MPRJ davam conta de que os grevistas estariam impedindo o atendimento da saúde nas redes de atenção primária e de urgência e emergência do município. Inclusive, impedindo a entrada de ambulância nos Hospitais Ferreira Machado (HFM) e Geral de Guarus (HGG). Ainda de acordo com a denúncia, o movimento grevista estava fechando Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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