Centro em chamas é ameaça à história
- Atualizado em 31/12/2022 09:57
Incêndio no antigo Hotel Flávio (Fotos: Divulgação/Bombeiros)
Incêndio no antigo Hotel Flávio (Fotos: Divulgação/Bombeiros)
O Centro de Campos viveu momentos de tensão, em 2022, provocados por incêndios de grandes proporções em imóveis. Sem fazer vítimas, as chamas consumiram comércios e parte da história de Campos, como aconteceu no prédio do antigo Hotel Flávio, que teve sua estrutura interna de madeira destruída pelo fogo no dia 19 de novembro deste ano.
Antes disso, mais dois pontos da área central tiveram que contar com o trabalho do Corpo de Bombeiros. Na noite do dia 28 de julho, as chamas destruíram uma galeria e atingiram seis lojas na rua Barão de Amazonas. Naquela mesma semana, no dia 25, a loja Casa Só Boné também ficou destruída por um incêndio. O comércio está há 50 anos na rua Vigário João Carlos, bem perto da Catedral do Santíssimo Salvador.
No caso do Hotel Flávio, era por volta das 3h25 quando o Corpo de Bombeiros foi acionado e teve que atuar por cerca de duas horas para debelar as chamas. No entanto, o trabalho de rescaldo seguiu no dia seguinte, quando a Defesa Civil interditou o imóvel e parte da rua Carlos de Lacerda, entre a avenida Sete de Setembro e a rua 21 de Abril.
Na ocasião, a causa do incêndio era desconhecida, já que o prédio estava desocupado há anos, inclusive, em 2018, parte do quarto andar do dele desabou. Desde então, o Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam), acompanhava a situação do imóvel, que agora segue esperando por medidas para o escoramento da fachada, por meio de obra de contenção, para evitar desabamentos.
Diferente do Hotel Flávio, a determinação dada pela Defesa Civil para o imóvel da Barão do Amazonas, em agosto, foi a interdição e demolição. Não se sabe ao certo como o incêndio começou, mas as equipes dos bombeiros levantaram a hipótese de um curto circuito. Para conter as chamas, foram usados 50 mil litros de água. O fogo se concentrou no telhado do prédio. Por segurança, prédios vizinhos também chegaram a ser isolados, mas logo foram liberados.
Na Casa Só Boné, a proprietária, desde o dia seguinte ao incêndio que queimou principalmente a fábrica, iniciou a limpeza e aos poucos foi se reestruturando.

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