"Sou grupo, sou Wladimir", diz Sub Jackson eleito vereador e ainda secretário
Vereador ou secretário. Ainda secretário municipal de Ordem Pública até o dia 31 de dezembro, Sub Jackson (PP) foi eleito para ocupar uma das 25 cadeiras na Câmara Municipal de Campos. O entrevistado de sexta-feira (13), no programa Folha no Ar, na Folha FM, falou sobre sua vitória nas urnas em outubro - foram 4.088 votos -, a questão eleição da Mesa Diretora da Câmara; nesta pauta da eleição no Legislativo, ele confirma é um político de grupo e, por isso, seu voto será no vereador Fred Rangel. Sub Jackson também aguarda encontro com o prefeito Wladimir Garotinho, a quem ele atribui a releição a muito trabalho e coragem. Da oposição, pensa que a maior derrota foi do grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, até pelo poderio de recursos visto nas ruas durante a campanha.
Resultado nas urnas - Foi uma eleição muito difícil, muito apertada. Mas, a gente investiu no trabalho. Eu tive a oportunidade de ser secretário (de Ordem Pública) e trabalhei muito para que o trabalho pudesse dar resultado positivo nas urnas. Eu não tinha outro jeito a não ser trabalhar. E aí, como a gente já veio aqui outras vezes, a gente falava sempre do nosso trabalho, do verão, aqui na área central, enfim. Então eu acho que isso tudo me conduziu a esse fermento, que multiplicou os meus eleitores. E crescer nessa proporção tão legal. Mas realmente foi uma eleição apertada.
Partido do prefeito - O PP é o partido do nosso prefeito, foi um partido que teve vários candidatos com mais de quatro mil votos. Eu não esperava. Mas a apuração inclusive me deixou um pouco mal, porque foi muita tensão. Só tenho a agradecer a Deus pela vitória, aos meus eleitores, que confiaram, que acreditaram. Como falei, fruto do meu trabalho, trabalho da minha equipe, trabalho da nossa tropa, a tropa do Sub. E hoje é só gratidão a todos que ajudaram, que correram atrás. Sai muito tenso após a apuração. Não consegui comemorar no domingo. Com os mesmos eleitores da última eleição, porém com menos candidatos, obviamente sobe muito o número de votos para que se possa ganhar a eleição, e essa mostrou isso. E foi realmente muito apertada, com pouco mais de 4000 votos, por pouco eu não fiquei sem minha cadeira.
Ética nas ações -A minha pasta (Ordem Pública) tinha muito desse embate com trabalhadores, mas sempre fui muito ético, sempre com muita educação, com muito respeito. Falei vários nãos, esses nãos eram todos com ética, não era um não vazio. A gente explicava, conversava, orientava, dava outra possibilidade. E aí quando você vem com um trabalho desse, onde você não é agressivo, no seu modo de reprimir, onde você não é grosseiro, onde você respeita a todos, acho que isso é gestão pública. E aí você vem para uma campanha e eu tive um grupo que estava à frente da minha campanha, um grupo excepcional, capitaneado por Vitinho, um amigo do mercado aqui. E foi um cara que deu a vida dele pela nossa eleição. Ele se entregou, se doou, bem como todos os outros. Também não vou nem citar nomes, falo Vitinho, aqui em nome de todos. Mas a campanha foi uma campanha que a gente mal dormia, porque a gente tinha ambição, tinha um sonho... O grupo crescia todos os dias. E a gente obteve êxito graças ao empenho de todos, o esforço de todos, graças a Deus.
Governo Wladimir -O que fala muito dessa eleição, na minha concepção, foi a gestão. Eu tive uma chance na gestão como secretário, uma oportunidade, dei meu melhor. E o Wladimir também assumiu a cidade, era um grande desafio, vocês lembram bem disso. Na época, poucos se candidataram à prefeitura, porque era realmente um buraco sem fundo. E o Wladimir, com coragem, predestinado, tem o sangue na veia, aquele sangue da família. Enfim, tocou o desafio e pegou a cidade para poder tocar, sem saber como iria pagar o primeiro salário dos servidores. E Wladimir no ato, uns dizem de coragem, outro de loucura, mas ele com muita coragem assumiu a cidade. Foi para o campo, foi em Brasília, foi na capital fluminense, arrumou dinheiro, arrumou capital, fez alianças. Era um cara bem relacionado em Brasília, como deputado federal e isso lhe abriu portas. E com isso, Campos começou a respirar melhor. Campos fez obra, Campos inaugurou escola, hospital, realmente voltou a respirar saúde, saúde financeira. Pagou em dia as folhas salariais, o que estava atrasado para o servidor, ele conseguiu botar em dia, ele foi muito feliz nessa gestão e isso deu mais segurança para a população. O povo via nele uma esperança de melhoria.
Oposição X Wladimir -A Madeleine (ex-candidata a prefeita de Campos) é uma pessoa do bem. Conheço a Madeleine, já lidei com ela outras vezes, pessoa que trabalha bastante, séria. Só que a política, você precisa de algo mais, de repente falta algo mais, até para uma disputa futura, para uma outra cadeira. E o Jefferson (ex-candidato a prefeito de Campos), eu acho que a cidade de Campos é muito de direita, vamos botar assim. E o PT aqui não faz um vereador há muito tempo, prefeito nem se fala. Então o Jefferson ficou muito com esse símbolo do PT e como Campos é mais de direita e conservadora, acho que ficou meio complicado. E Wladimir foi o showman da história. O cara que mudou a cara da cidade. E acho que o resultado foi justo. Um resultado que mostra realmente que o trabalho venceu.
Internet na campanha - No caso de Wladimir foi uma ferramenta, mas a gestão foi fundamental.Ele veio com uma gestão de trabalho, de luta, onde o povo sentiu isso na pele. E com a gestão, os secretários, na missão, acho que tudo tudo contribuiu para essa eleição do prefeito e ainda mais a rede social, que ele é muito bom nisso, muito inteligente. E quando você está na graça, o “Wladinho” foi uma prova disso. Na graça surgiu o “Wladinho” e virou moda na cidade. Quando você vai numa inauguração, numa praça, numa escola, de uma UBS, a criançada, quando ele chega, abraça e ele dá atenção a todo mundo, é carinhoso. Então isso tudo faz parte também do processo, é um prefeito acessível.
O grande derrotado -A minha concepção é que a oposição em Campos, nesta gestão do nosso prefeito, ficou muito pequena. Por que que ela ficou pequena? Porque o prefeito assume a gestão, pega a cidade como estava e transforma a cidade. Então a oposição fica meio sem ter o que falar. E o Rodrigo (Bacellar, presidente da Alerj), oposição, fez a parte dele, lançou uma candidata. O seu grupo trabalhou para essa candidata, houve um alto investimento, porque ele também não poderia ficar sem marcar o seu território, mas realmente foi uma grande derrota, devido ao seu investimento, devido ao que foi gasto. A gente via nas ruas o tamanho da campanha, foi uma campanha robusta, campanha grande. Mas realmente, o grande derrotado desta eleição nas urnas foi a oposição, foi o grupo do Rodrigo que hoje está na Alerj e seu irmão (Marquinho Bacellar) estava aqui, ainda até dia 31, como presidente da Câmara.
Surpresa -Confesso (o vice-prefeito, Frederico Paes) me surpreendeu, porque é um empresário que a gente tinha pouco contato, mas eu via o trabalho dele mais de longe. E convivendo com ele, no dia a dia da prefeitura e vivendo as ações, ele ficou muito nos bastidores, mas foi nesse meio de campo que ele fez. E assim ele foi fundamental para o crescimento do nosso prefeito, do nosso grupo na Pedra. O Frederico Paes foi peça fundamental e a parceria que deu certo.
Mesa Diretora da Câmara -Tudo isso é muito novo para mim. Eu venho do Batalhão (Polícia Militar), assumo a Ordem Pública, e agora ganhamos a eleição e já entramos de cara com eleição para Mesa. Eu sou do PP, um partido que fez sete vereadores. O PP tem que fazer o presidente, até porque tem uma bancada maior, maior número de votos. E quem é nosso candidato? Hoje, é o Fred Rangel, do grupo do prefeito. Então eu sou grupo, não posso me furtar de estar junto com o grupo, ganhei essa eleição com o grupo. O prefeito realmente quer a eleição do Fred e a gente vai fazer parte desse contexto aí.
Bandeira - Minha bandeira será a segurança pública. Vou vestir a camisa da segurança pública. Eu quero deixar registrado que a minha bandeira será segurança pública enquanto vereador estiver. E eu já quero botar fogo no parquinho, como diz o outro, eu quero instituir na Câmara uma comissão de Segurança Pública. Nós temos lá 24 comissões que falam de vários temas, que debatem vários temas, mas nenhuma delas debate segurança pública. E eu preciso levar para Câmara, junto com meus colegas edis esse tópico, que é um tópico do nosso dia a dia. Então eu preciso que a gente consiga implementar mais essa comissão.
Criação de secretaria -Com certeza (Secretaria de Segurança Pública em Campos), porque você debate um tema e você implementa ações e projetos, de uma parte do nosso trabalho, que é primordial. Mas as grandes cidades do mundo, bem desenvolvidas, são pautadas em três pilares: educação, saúde e segurança pública. Então, muitos estudos têm sido feitos, a Polícia Militar evoluiu bastante, assim como a Polícia Civil, a Polícia Federal e aPolícia Rodoviária Federal. A gente precisa que o município se envolva mais nessas questões. Eu acho importante, para que a cidade possa estar sendo ainda mais segura e mais ordenada e organizada.
Posição do PP -Nós do PP, nós estávamos ontem no grupo de WhatsApp conversando sobre isso também (cargo na mesa diretora da Câmara). A gente precisa sentar para poder conversar, para alinhar algumas coisas, porque pelo que a gente tem conversado, o PP quer é uma outra cadeira nessa composição, pelo número que fez de vereadores. Mas isso a gente vai debater nos próximos dias, junto com o prefeito também e com outros partidos, para a gente compor uma Mesa forte, uma Mesa que eu possa dar suporte, sustentação nesse biênio. Mas como o Nildo (Cardoso) pintou o cabelo, mais branco do que o meu, vamos de cautela. A gente vai conversar, vai tomar um café. Não posso falar não. Às vezes uma fala reverbera lá na frente, então eu prefiro usar muito mais da cautela do que queimar a largada.
Definições -Não tem nada defendido, até porque o prefeito não sentou com nenhum de nós para conversar. Ele pediu um tempo para todos nós. Essa é minha informação. O ano legislativo acabou agora dia 12, e a partir de então ele iria chamar para conversar. Não sei se vai ser individual, se vai ser em grupo. Eu estou aguardando, fazendo minha parte. Estou secretário, mas ouço muito dessas especulações, mas nada concreto sobre a Mesa a não ser o Fred para ser presidente. O resto é especulação.
Briga por espaço -A oposição tem seis teoricamente. Eu acho que tudo é democracia e você não precisa ganhar com 25 votos, você pode ganhar com 14, com 15 votos. O Juninho (Virgílio) sendo candidato (a mesa diretora da Câmara), eu acho que ele marca território, marca espaço. De repente, ele está vivendo o sonho dele, então eu não vejo porque haver extremismo. Juninho é do grupo, Juninho é nosso, mas ele tem a missão dele, quer ser presidente. Se ele teve lá dois votos, três votos, 15 votos., é democracia. Ninguém tem que ganhar com 25 votos. Eu penso dessa forma.
Não coloquei meu nome porque estou chegando agora.
Postura na Câmara -Eu quero ser um vereador de debate de ideias, gosto de debater. Tenho convicções, mas eu gosto de ouvir também. De repente você me convence, você é o cara que que fala bem e vai me convencer, porque eu acho que isso é política. Ninguém é dono da verdade. O nosso prefeito ganhou eleição de maneira top, mas ele tem que ouvir, conversar, debater. Nós também iremos estar, montar uma base forte, sem ofensas, xingamento e briga. Acho que isso a gente tem que tentar agora, manter uma legislatura de qualidade no discurso, no diálogo. Vamos debater a ideia. Eu sou do grupo, sou Wladimir, mas também quero ouvir o que ele pensa.
Vereador ou secretário - Eu me candidatei para ser vereador e obtive 4088 votos para ser vereador. Amo o que eu faço, amo ser secretário. Essa gestão eu trabalhei todos os dias sem falta no trabalho. Mas sou um cara que eu gosto de ser desafiado, eu gosto de desafios. E eu tenho uma meta, que é crescer politicamente, crescer como homem, crescer nesse meu debate. Então, eu acho que preciso desse passo na Câmara de Vereadores. Sou grupo, sou Wladimir Garotinho, que é meu líder. Eu preciso ouvir dele o que ele pensa para mim. Eu não posso sair de uma eleição menor do que eu entrei, então preciso ser secretário, de repente eu preciso crescer, preciso de repente de mais estrutura de trabalho. Vou ouvir dele o que ele pensa para o ano que vem e vou expor também o que eu penso. No final, todo mundo sai feliz após essa conversa.
Segurança na Pelinca -A Pelinca sempre foi Pelinca. Ela não tem som alto hoje, sempre teve. Sempre teve bar. Só que você não tem como deixar na Pelinca uma viatura o tempo todo. Tem um patrulhamento da Polícia Militar, a Guarda Municipal passa. E hoje o que é feito? Uma operação chamada “Choque de Ordem”, que ocorre desde quando eu assumi a gestão e que a gente está sempre ali. De um mês e meio, dois meses para cá, a gente não tem visto relatos na Pelinca de som, de briga, de confusão. Porque a gente está com uma operação ainda mais robusta.
Paredões de som - Agora no verão, as operações vão ficar mais intensas. E deixo aqui um aviso, aqueles amigos que tem esses paredões de som, nós vamos entrar de maneira bem contundente. Porque a nossa intenção é manter a ordem e a paz. Nós temos com eles um bom diálogo e até bolamos um evento no Lagamar.
Partido do prefeito - O PP é o partido do nosso prefeito, foi um partido que teve vários candidatos com mais de quatro mil votos. Eu não esperava. Mas a apuração inclusive me deixou um pouco mal, porque foi muita tensão. Só tenho a agradecer a Deus pela vitória, aos meus eleitores, que confiaram, que acreditaram. Como falei, fruto do meu trabalho, trabalho da minha equipe, trabalho da nossa tropa, a tropa do Sub. E hoje é só gratidão a todos que ajudaram, que correram atrás. Sai muito tenso após a apuração. Não consegui comemorar no domingo. Com os mesmos eleitores da última eleição, porém com menos candidatos, obviamente sobe muito o número de votos para que se possa ganhar a eleição, e essa mostrou isso. E foi realmente muito apertada, com pouco mais de 4000 votos, por pouco eu não fiquei sem minha cadeira.
Ética nas ações -A minha pasta (Ordem Pública) tinha muito desse embate com trabalhadores, mas sempre fui muito ético, sempre com muita educação, com muito respeito. Falei vários nãos, esses nãos eram todos com ética, não era um não vazio. A gente explicava, conversava, orientava, dava outra possibilidade. E aí quando você vem com um trabalho desse, onde você não é agressivo, no seu modo de reprimir, onde você não é grosseiro, onde você respeita a todos, acho que isso é gestão pública. E aí você vem para uma campanha e eu tive um grupo que estava à frente da minha campanha, um grupo excepcional, capitaneado por Vitinho, um amigo do mercado aqui. E foi um cara que deu a vida dele pela nossa eleição. Ele se entregou, se doou, bem como todos os outros. Também não vou nem citar nomes, falo Vitinho, aqui em nome de todos. Mas a campanha foi uma campanha que a gente mal dormia, porque a gente tinha ambição, tinha um sonho... O grupo crescia todos os dias. E a gente obteve êxito graças ao empenho de todos, o esforço de todos, graças a Deus.
Governo Wladimir -O que fala muito dessa eleição, na minha concepção, foi a gestão. Eu tive uma chance na gestão como secretário, uma oportunidade, dei meu melhor. E o Wladimir também assumiu a cidade, era um grande desafio, vocês lembram bem disso. Na época, poucos se candidataram à prefeitura, porque era realmente um buraco sem fundo. E o Wladimir, com coragem, predestinado, tem o sangue na veia, aquele sangue da família. Enfim, tocou o desafio e pegou a cidade para poder tocar, sem saber como iria pagar o primeiro salário dos servidores. E Wladimir no ato, uns dizem de coragem, outro de loucura, mas ele com muita coragem assumiu a cidade. Foi para o campo, foi em Brasília, foi na capital fluminense, arrumou dinheiro, arrumou capital, fez alianças. Era um cara bem relacionado em Brasília, como deputado federal e isso lhe abriu portas. E com isso, Campos começou a respirar melhor. Campos fez obra, Campos inaugurou escola, hospital, realmente voltou a respirar saúde, saúde financeira. Pagou em dia as folhas salariais, o que estava atrasado para o servidor, ele conseguiu botar em dia, ele foi muito feliz nessa gestão e isso deu mais segurança para a população. O povo via nele uma esperança de melhoria.
Oposição X Wladimir -A Madeleine (ex-candidata a prefeita de Campos) é uma pessoa do bem. Conheço a Madeleine, já lidei com ela outras vezes, pessoa que trabalha bastante, séria. Só que a política, você precisa de algo mais, de repente falta algo mais, até para uma disputa futura, para uma outra cadeira. E o Jefferson (ex-candidato a prefeito de Campos), eu acho que a cidade de Campos é muito de direita, vamos botar assim. E o PT aqui não faz um vereador há muito tempo, prefeito nem se fala. Então o Jefferson ficou muito com esse símbolo do PT e como Campos é mais de direita e conservadora, acho que ficou meio complicado. E Wladimir foi o showman da história. O cara que mudou a cara da cidade. E acho que o resultado foi justo. Um resultado que mostra realmente que o trabalho venceu.
Internet na campanha - No caso de Wladimir foi uma ferramenta, mas a gestão foi fundamental.Ele veio com uma gestão de trabalho, de luta, onde o povo sentiu isso na pele. E com a gestão, os secretários, na missão, acho que tudo tudo contribuiu para essa eleição do prefeito e ainda mais a rede social, que ele é muito bom nisso, muito inteligente. E quando você está na graça, o “Wladinho” foi uma prova disso. Na graça surgiu o “Wladinho” e virou moda na cidade. Quando você vai numa inauguração, numa praça, numa escola, de uma UBS, a criançada, quando ele chega, abraça e ele dá atenção a todo mundo, é carinhoso. Então isso tudo faz parte também do processo, é um prefeito acessível.
O grande derrotado -A minha concepção é que a oposição em Campos, nesta gestão do nosso prefeito, ficou muito pequena. Por que que ela ficou pequena? Porque o prefeito assume a gestão, pega a cidade como estava e transforma a cidade. Então a oposição fica meio sem ter o que falar. E o Rodrigo (Bacellar, presidente da Alerj), oposição, fez a parte dele, lançou uma candidata. O seu grupo trabalhou para essa candidata, houve um alto investimento, porque ele também não poderia ficar sem marcar o seu território, mas realmente foi uma grande derrota, devido ao seu investimento, devido ao que foi gasto. A gente via nas ruas o tamanho da campanha, foi uma campanha robusta, campanha grande. Mas realmente, o grande derrotado desta eleição nas urnas foi a oposição, foi o grupo do Rodrigo que hoje está na Alerj e seu irmão (Marquinho Bacellar) estava aqui, ainda até dia 31, como presidente da Câmara.
Surpresa -Confesso (o vice-prefeito, Frederico Paes) me surpreendeu, porque é um empresário que a gente tinha pouco contato, mas eu via o trabalho dele mais de longe. E convivendo com ele, no dia a dia da prefeitura e vivendo as ações, ele ficou muito nos bastidores, mas foi nesse meio de campo que ele fez. E assim ele foi fundamental para o crescimento do nosso prefeito, do nosso grupo na Pedra. O Frederico Paes foi peça fundamental e a parceria que deu certo.
Mesa Diretora da Câmara -Tudo isso é muito novo para mim. Eu venho do Batalhão (Polícia Militar), assumo a Ordem Pública, e agora ganhamos a eleição e já entramos de cara com eleição para Mesa. Eu sou do PP, um partido que fez sete vereadores. O PP tem que fazer o presidente, até porque tem uma bancada maior, maior número de votos. E quem é nosso candidato? Hoje, é o Fred Rangel, do grupo do prefeito. Então eu sou grupo, não posso me furtar de estar junto com o grupo, ganhei essa eleição com o grupo. O prefeito realmente quer a eleição do Fred e a gente vai fazer parte desse contexto aí.
Bandeira - Minha bandeira será a segurança pública. Vou vestir a camisa da segurança pública. Eu quero deixar registrado que a minha bandeira será segurança pública enquanto vereador estiver. E eu já quero botar fogo no parquinho, como diz o outro, eu quero instituir na Câmara uma comissão de Segurança Pública. Nós temos lá 24 comissões que falam de vários temas, que debatem vários temas, mas nenhuma delas debate segurança pública. E eu preciso levar para Câmara, junto com meus colegas edis esse tópico, que é um tópico do nosso dia a dia. Então eu preciso que a gente consiga implementar mais essa comissão.
Criação de secretaria -Com certeza (Secretaria de Segurança Pública em Campos), porque você debate um tema e você implementa ações e projetos, de uma parte do nosso trabalho, que é primordial. Mas as grandes cidades do mundo, bem desenvolvidas, são pautadas em três pilares: educação, saúde e segurança pública. Então, muitos estudos têm sido feitos, a Polícia Militar evoluiu bastante, assim como a Polícia Civil, a Polícia Federal e aPolícia Rodoviária Federal. A gente precisa que o município se envolva mais nessas questões. Eu acho importante, para que a cidade possa estar sendo ainda mais segura e mais ordenada e organizada.
Posição do PP -Nós do PP, nós estávamos ontem no grupo de WhatsApp conversando sobre isso também (cargo na mesa diretora da Câmara). A gente precisa sentar para poder conversar, para alinhar algumas coisas, porque pelo que a gente tem conversado, o PP quer é uma outra cadeira nessa composição, pelo número que fez de vereadores. Mas isso a gente vai debater nos próximos dias, junto com o prefeito também e com outros partidos, para a gente compor uma Mesa forte, uma Mesa que eu possa dar suporte, sustentação nesse biênio. Mas como o Nildo (Cardoso) pintou o cabelo, mais branco do que o meu, vamos de cautela. A gente vai conversar, vai tomar um café. Não posso falar não. Às vezes uma fala reverbera lá na frente, então eu prefiro usar muito mais da cautela do que queimar a largada.
Definições -Não tem nada defendido, até porque o prefeito não sentou com nenhum de nós para conversar. Ele pediu um tempo para todos nós. Essa é minha informação. O ano legislativo acabou agora dia 12, e a partir de então ele iria chamar para conversar. Não sei se vai ser individual, se vai ser em grupo. Eu estou aguardando, fazendo minha parte. Estou secretário, mas ouço muito dessas especulações, mas nada concreto sobre a Mesa a não ser o Fred para ser presidente. O resto é especulação.
Briga por espaço -A oposição tem seis teoricamente. Eu acho que tudo é democracia e você não precisa ganhar com 25 votos, você pode ganhar com 14, com 15 votos. O Juninho (Virgílio) sendo candidato (a mesa diretora da Câmara), eu acho que ele marca território, marca espaço. De repente, ele está vivendo o sonho dele, então eu não vejo porque haver extremismo. Juninho é do grupo, Juninho é nosso, mas ele tem a missão dele, quer ser presidente. Se ele teve lá dois votos, três votos, 15 votos., é democracia. Ninguém tem que ganhar com 25 votos. Eu penso dessa forma.
Não coloquei meu nome porque estou chegando agora.
Postura na Câmara -Eu quero ser um vereador de debate de ideias, gosto de debater. Tenho convicções, mas eu gosto de ouvir também. De repente você me convence, você é o cara que que fala bem e vai me convencer, porque eu acho que isso é política. Ninguém é dono da verdade. O nosso prefeito ganhou eleição de maneira top, mas ele tem que ouvir, conversar, debater. Nós também iremos estar, montar uma base forte, sem ofensas, xingamento e briga. Acho que isso a gente tem que tentar agora, manter uma legislatura de qualidade no discurso, no diálogo. Vamos debater a ideia. Eu sou do grupo, sou Wladimir, mas também quero ouvir o que ele pensa.
Vereador ou secretário - Eu me candidatei para ser vereador e obtive 4088 votos para ser vereador. Amo o que eu faço, amo ser secretário. Essa gestão eu trabalhei todos os dias sem falta no trabalho. Mas sou um cara que eu gosto de ser desafiado, eu gosto de desafios. E eu tenho uma meta, que é crescer politicamente, crescer como homem, crescer nesse meu debate. Então, eu acho que preciso desse passo na Câmara de Vereadores. Sou grupo, sou Wladimir Garotinho, que é meu líder. Eu preciso ouvir dele o que ele pensa para mim. Eu não posso sair de uma eleição menor do que eu entrei, então preciso ser secretário, de repente eu preciso crescer, preciso de repente de mais estrutura de trabalho. Vou ouvir dele o que ele pensa para o ano que vem e vou expor também o que eu penso. No final, todo mundo sai feliz após essa conversa.
Segurança na Pelinca -A Pelinca sempre foi Pelinca. Ela não tem som alto hoje, sempre teve. Sempre teve bar. Só que você não tem como deixar na Pelinca uma viatura o tempo todo. Tem um patrulhamento da Polícia Militar, a Guarda Municipal passa. E hoje o que é feito? Uma operação chamada “Choque de Ordem”, que ocorre desde quando eu assumi a gestão e que a gente está sempre ali. De um mês e meio, dois meses para cá, a gente não tem visto relatos na Pelinca de som, de briga, de confusão. Porque a gente está com uma operação ainda mais robusta.
Paredões de som - Agora no verão, as operações vão ficar mais intensas. E deixo aqui um aviso, aqueles amigos que tem esses paredões de som, nós vamos entrar de maneira bem contundente. Porque a nossa intenção é manter a ordem e a paz. Nós temos com eles um bom diálogo e até bolamos um evento no Lagamar.