Na semana passada, vereadores governistas chegaram a dizer que o projeto entraria na pauta sem consenso, o que não aconteceu. No entanto, os parlamentares da base do prefeito ainda tentam negociar um meio termo.
O projeto inicial prevê o escalonamento do benefício de R$ 200 a R$ 400, dependendo da faixa salarial, com quem tem os menores vencimentos com o direito ao maior valor do vale alimentação. Já a oposição queria que o valor fosse de R$ 400 para todos.
Sobre a LDO, a previsão era de que fosse votada na quarta-feira (6), mas também não há um entendimento entre oposição e governistas. Com maioria, o grupo oposicionista pede que o limite de remanejamento do orçamento seja de 5%, o que Wladimir chamou de "jogo sujo" em entrevista ao programa Folha no Ar, na Folha FM 98,3. Atualmente, o valor é de 20% e o governo pede que aumente para 40%.
Pelo regimento interno, enquanto não houver votação da LDO, a Câmera não pode entrar em recesso. De acordo com o presidente Fábio Ribeiro (PSD), também há a discussão sobre o piso salarial dos agentes de controle de endemia do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Para que o benefício seja concedido, segundo ele, precisa passar por um projeto de lei antes da votação do LDO, que pode acontecer em alguma sessão extraordinária.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que, “pela ausência de sustentação de propostas legislativas com elementos orçamentários e fiscais de natureza oficial, a Controladoria Geral do Município orientou em nota técnica que o município solicitasse a devolução do projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores”.
Depois da intervenção da segurança, os protestos continuaram, mas não houve mais problemas com o público.