Aniversário de Gabriel Farhat reúne influenciadores digitais em Campos
05/07/2022 | 21h22
O aniversário do fotógrafo campista queridinho das famosas, Gabriel Farhat, reuniu influenciadores digitais na noite desta segunda-feira, dia 4, no Rancho da Ilha, em Campos. A festa, com o tema Arraiá do Farhat, foi uma surpresa organizada pela equipe e amigos do fotógrafo para celebrar seus 26 anos. A musa fitness Carol Ramiro e a ex-bbb Ana Mara foram uma das presenças da noite, que contou com muita feijoada, comidas típicas, fogos e muita música. 
Farhat é um jovem prodígio da planície e vem se destacando pelo olhar apurado na fotografia, sobretudo ressaltando a beleza das mulheres. Recentemente, ele assinou a cobertura fotográfica da atriz Paola Oliveira como rainha de bateria da Grande Rio, campeã do Carnaval 2022 do Rio de Janeiro. 
Além da fotografia e pelo destaque como o principal digital influencer de Campos, Farhat também atua como empresário. Ele é proprietário do Espaço Farhat, que realiza um trabalho de gerenciamento de redes, e sócio da Revista Fever, que no mês de junho teve o cantor de pagode Ferrugem e a esposa Thaís como capa. 
A fotografia é uma paixão de infância de Gabriel Farhat, assim como o teatro. Mas, no meio da comunicação, os primeiros passos do jovem foram dados como colunista jovem do Jornal Folha da Manhã, em 2015, além de apresentador de um programa de cultura na Plena TV, também do Grupo Folha. 
 
 
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Forró é declarado Patrimônio Cultural do Brasil
09/12/2021 | 20h41
Dia Nacional do Forró terá celebração
Dia Nacional do Forró terá celebração / Divulgação
Em decisão unânime, durante reunião extraordinária nesta quinta-feira (9), o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
O conselho, formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil, também elegeu o forró como um supergênero musical, por reunir ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.
O pedido de registro para tornar o forró patrimônio cultural foi feito em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, do estado da Paraíba. Nos últimos dez anos, em parceria com comunidades detentoras, foi realizada a descrição detalhada das matrizes tradicionais com registro documental e audiovisual.
A conselheira Maria Cecília Londres, relatora da proposta, fez uma ampla explanação sobre as origens do ritmo musical nordestino e da palavra forró. A relatora destacou a relevância do forró por englobar atividades como artesanatos, orquestras sanfônicas, escolas de dança, preservação de instrumentos (rabeca, sanfona, triângulo, pífanos, zabumba etc).
Maria Cecília citou também a importância das organizações de forrozeiros, criadas em vários estados para manter vivo o forró. Ao concluir seu voto, a relatora disse ser plenamente a favor do registro das matrizes tradicionais do forró como patrimônio cultural do Brasil.
Segundo o ministro do Turismo, Gilson Machado, com o registro “finalmente o forró está dentro do calendário das políticas públicas e culturais do Brasil.” O ministro respondeu ainda às dúvidas sobre o que o artista desse estilo musical vai ganhar com o registro. “Você agora vai poder ser contratado pelo Ministério do Turismo para trabalhar no exterior, para fazer um show no exterior, para fazer um CD, para fazer várias coisas que vocês não tinham acesso, que o forrozeiro não tinha acesso, que era acesso às políticas públicas e à capacitação”, destaca.
“Um caleidoscópio de oportunidades no horizonte para quem trabalha com forró, para quem é o artista do forró”, diz.
A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, parabenizou às equipes envolvidas no projeto de pesquisa e destacou que às vésperas do aniversário de Luiz Gonzaga o forró se tornou o mais novo patrimônio cultural. “Com o reconhecimento, as matrizes foram inscritas no Livro de Registro das Formas de Expressão, assim como estão a ciranda do Nordeste e o repente. Esse bem cultural que é o nosso 52º bem registrado no país dispensa apresentações e está em incontáveis eventos e festivais por todo o Brasil. Em especial, nos festejos do ciclo junino, gerando em renda e empregos diretos e indiretos além de um sentimento muito forte de pertencimento”, comentou.
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Estudantes aderem ao sistema híbrido de ensino
11/08/2021 | 22h06
Retorno às aulas no sistema híbrido
Retorno às aulas no sistema híbrido / Divulgação
O retorno seguro às aulas presenciais tem sido um grande desafio durante a pandemia da Covid-19. O modelo híbrido, que combina aulas presenciais no formato tradicional com o aprendizado online, está sendo adotado no país, mas de forma gradual. Em Campos, que retrocedeu à fase amarela nesta semana, unidades de ensino aderiram ao sistema, tendo grande adesão dos alunos. No entanto, com o novo decreto municipal, aulas do ensino médio, superior e de pós-graduação, de forma presencial, foram suspensas, mantendo o modelo híbrido apenas para educação infantil e fundamental.
Para ser implantado, unidades devem adaptar os ambientes e seguir protocolos, sobretudo o distanciamento e a vacinação contra a Covid-19 dos profissionais, pelo menos com a primeira dose. As regras, que são fiscalizadas pela Vigilância Sanitária, garantem a segurança dos alunos e de todos que estão atuando no sistema.
De acordo com a Prefeitura, responsável pelo ensino infantil e fundamental da rede pública, dez unidades foram abertas no modelo híbrido e cerca de 200 alunos estão frequentando as aulas.
O advogado do Sindicato das Escolas Particulares de Campos, Bruno Lannes, disse que o novo decreto municipal não deve atingir muitas unidades, já que o ensino híbrido começou pela educação infantil, alcançando o fundamental. A inclusão do ensino médio ainda estava em fase inicial.
— As escolas foram aderindo na medida que foram se adequando. Nem todas as escolas oferecem o segmento do ensino médio, portanto, a medida publicada hoje (ontem) não afetará muitas escolas — ressaltou, acrescentando que Campos tem 94 escolas particulares filiadas ao sindicato.
Com cinco unidades em Campos, o Centro Escola Riachuelo tem hoje uma média de 51% dos seus alunos com adesão ao sistema híbrido, entre a educação infantil e o ensino fundamental. Segundo o diretor Fabiano Rangel, o grupo, antes da retomada das atividades no sistema híbrido, manteve rodas de conversa online com os responsáveis pelos alunos.
— Sempre tivemos uma relação de parceria e diálogo com as famílias, o que tem resultado em uma crescente adesão ao sistema híbrido. Os responsáveis estão se sentindo cada vez mais seguros. E todos nós temos notado como tem sido importante este retorno, pois muitas crianças estavam sofrendo com a distância da escola — destacou.
Para ele, é importante ser dada esta opção ao responsável de enviar o filho presencialmente às unidades, ou não. “Nenhuma decisão é tomada de forma unilateral. Seguimos rigorosamente todos os decretos municipais, tanto que imediatamente após sermos informados do recuo no ensino médio, comunicamos às famílias. O que defendemos sempre é que todos estejam estudando, seja de forma híbrida, remota ou presencial”, afirmou Fabiano Rangel.
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Gil Vianna e João Peixoto homenageados em cerimônia na nova sede da Alerj
04/08/2021 | 10h45
O novo plenário da Assembleia Legislativa (Alerj), que fica no Edifício Lúcio Costa, apelidado como Alerjão, foi inaugurado durante solenidade nesta terça-feira (03). A convite do presidente da Casa, André Ceciliano, o vereador Bruno Vianna, ao lado da mãe Andrea Vianna, participou da cerimônia, que homenageou os deputados campistas Gil Vianna e João Peixoto (in memorian), vítimas da Covid-19. Duas salas da sede do Legislativo Fluminense levam os nomes dos parlamentares.
– É uma grande honra ter recebido o convite de participar da inauguração da nova sede da Assembleia Legislativa. A Alerj foi o grande sonho que o meu pai realizou. Se ele estivesse aqui, estaria radiante com esse novo momento. Uma mistura de sentimentos foi vivenciada hoje. A saudade aumenta, mas a certeza que ele foi importante para a história do Parlamento Fluminense, nos enche de orgulho – disse o vereador Bruno Vianna.
Bruno destacou o carinho e amizade de todos os parlamentares e funcionários da Alerj, sobretudo do presidente André Ceciliano.
– Agradeço, de coração, por todas as palavras ouvidas, não só hoje, mas sempre que visito a Assembleia Legislativa. Meu pai me deixou sua história como exemplo, um legado que quero seguir. Mas, acima de tudo, me deixou grandes amigos e referências – contou.
Muito emocionada, a viúva do deputado Gil Vianna também agradeceu pela receptividade e pela homenagem à memória do deputado.
– Gil sempre estará em nossos corações e lembranças. Saber que ele estará eternizado em um lugar que foi tão importante na sua trajetória, é muito gratificante para a nossa família. O trabalho realizado por ele, principalmente em prol da pessoa com deficiência, sempre será nosso grande orgulho – enfatizou Andrea.
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Alerj nomeia espaço do Palácio Tiradentes em homenagem a Gil Vianna e João Peixoto
24/03/2021 | 22h14
As três galerias do plenário Barbosa Lima Sobrinho, no Palácio Tiradentes, serão nomeadas em homenagem aos ex-deputados Gil Vianna, João Peixoto e Farid Abraão - que faleceram após contrair o coronavírus. A homenagem foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (24). A medida será publicada no Diário Oficial do Legislativo pelo presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT).
Na justificativa, as deputadas lembram que 2020 foi um ano de muitas perdas e tristeza em lares brasileiros e locais de trabalho, incluindo a Assembleia pela perda de dois colegas deputados na ativa e de um ex-deputado. 
Gil Vianna foi eleito deputado em 2018, com 28.636 votos, e já havia assumido mandato em 2017 como suplente. Policial militar, ele iniciou a carreira política em 2008, como vereador em Campos dos Goytacazes. O parlamentar foi autor de 13 leis, além de ocupar o cargo de presidente da Comissão em Defesa da Pessoa com Deficiência.
João Peixoto tinha 75 anos e exercia o sexto mandato na Alerj, era líder do partido Democracia Cristã e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Casa. Casado e pai de três filhos, Peixoto também foi vereador de Campos na década de 1990 e ficou conhecido por ser autor da lei que levou o abastecimento por GNV para o Norte Fluminense.
Na Alerj, Farid exerceu cinco mandatos, tendo sido deputado estadual constituinte, em 1989. Foi também líder partidário e presidente da Comissão de Obras Públicas. Foi autor de leis como a 1751/90, que obrigou o Estado a contar com uma Política de Saúde Preventiva do Diabetes. Além disso, Farid era pai do ex-deputado Ricardo Abrão, que esteve na Casa por dois mandatos.
João Peixoto
João Peixoto / Divulgação
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Cantor Belo é preso após show em escola durante Carnaval no Rio
17/02/2021 | 16h13
O cantor Belo foi preso nesta quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista é investigado pela realização de um show no sábado (13), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia da Covid-19. 
Como o evento foi em uma escola estadual do Parque União e não teve autorização das autoridades de Saúde, a polícia também investiga a invasão ao colégio. Segundo investigadores, as salas de aula do Ciep 326 – Professor César Pernetta foram utilizadas como camarotes.
A operação se chama "É o que eu mereço", em referência a uma das músicas do cantor, que chegou à DCOD por volta das 15h30 desta quarta.
Na chegada, ele afirmou que precisa "saber o que está acontecendo enquanto achar que cantar e fazer musica é crime". 
Após ter aberto inquérito para apurar as circunstâncias do show de Belo na Maré, a DCOD cumpriu nesta quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Uma das buscas foi na sede da produtora Série Gold, organizadora do evento.
Na Série Gold, foram apreendidos equipamentos, a aparelhagem de som, documentos e veículos. Nas redes sociais, fãs postaram vídeos em cima do palco na hora da apresentação, onde era possível ver uma grande aglomeração.
Fonte: G1
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O mágico universo das crianças
10/10/2020 | 12h17
A pequena Mel, de 7 anos, e sua pintura na quaretena
A pequena Mel, de 7 anos, e sua pintura na quaretena
"É desafiador manter a diversão com tantas privações". A frase é de uma mãe que está há meses se reinventando para que os efeitos da quarentena, provocada pela pandemia do novo coronavírus, não tirem a magia e o colorido da infância de sua filha. Afinal, brincadeira já se tornou um sinônimo de liberdade. Na próxima segunda-feira, dia 12 de outubro, o Dia das Crianças também terá que ser comemorado de forma diferente. As grandes rodas, pula-pula com os amigos, ou as velhas cabaninhas com lençol montadas para dormir em grupo, terão que ficar para depois. Em meio à incerteza e medo enfrentados até mesmo pelos adultos, como fazer deste dia realmente um momento especial? Para o comércio, que tem a data como a terceira maior em vendas, a expectativa é boa e de crescimento para o setor.
Campos entrou na Fase Verde no último dia 28 de setembro e novas adequações do plano de retomada das atividades econômicas e sociais foram feitas. Entre elas, a liberação de eventos em salões de festas com até 50 pessoas, a partir de autorização prévia da superintendência de Entretenimento e Lazer. A entrada de crianças menores de 6 anos nos shoppings centers também foi permita nesta nova etapa.
No entanto, apesar das novas flexibilizações, algumas das opções para aproveitar o Dia das Crianças ainda estão restritas no município, como a utilização de espaços comuns em estabelecimentos. Ou seja, as áreas infantis ofertadas por alguns comércios, que antes era uma forma de atrair o cliente nesta data, não poderão ser utilizadas.
A fotógrafa e funcionária pública Isabela Ferreira Gloss Velasco Nocciolli, de 27 anos, é mãe da pequena Melanie Velasco Nocciolli, de apenas 7. Para ela, o ano tem sido uma reinvenção a cada dia.
– Tivemos que aprender, em pouco tempo, novas formas de interagir com nossas crianças em casa. É desafiador manter a diversão com tantas privações, mas também é muito gratificante ter essa experiencia de nos aproximarmos mais, lembrando o que mais importa no Dia das Crianças, que é o brincar – destacou a fotógrafa.
Apesar da pouca idade, Mel, como é carinhosamente chamada, quando perguntada sobre a expectativa para a comemoração do Dia das Crianças, de uma forma diferente e cheia de cuidados, já sabe descrever em palavras o lado bom e ruim do isolamento social, sobretudo nesta data.
– Eu acho meio ruim, até porque não posso ficar com os meus amigos, meus primos, que eu tenho vários. Mas também estou achando bem legal, porque em casa a gente pode fazer várias coisas que a gente não fazia. Como, por exemplo, pintar. A gente só ficava correndo, brincando, jogando. E a gente não pintava, não brincava de boneca, a gente deixava tudo ali. Ou seja, está sendo bem legal, mas também bem chato. A gente não pode convidar um amigo, ir na pracinha, ou fazer uma festa do pijama, como eu estava planejando para este ano – disse Mel.
Sobre a preferência pelo Dia das Crianças “normal" ou desta forma restrita, a pequena foi enfática. “Normal, porque a gente pode ir na casa da vovó, fazer um monte de coisas, e pintar lá com os nossos amigos. Ou seja, fica tudo mais divertido juntos”, destacou.
Surpresa com a resposta autêntica da filha, Isabela ressaltou: “acredito que ela tenha respondido assim, porque nós estamos tendo mais tempo pra brincar com ela. E, antes, com a correria, muitas vezes, isso não era possível”.
Rodrigo Silveira
Lojistas apostam em aumento nas vendas
A pandemia da Covid-19 afetou não só o comportamento social das pessoas, mas também a rotina do comércio em todo o país, o que impacta diretamente na economia. A Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) acredita que as vendas vão aumentar para o Dia das Crianças, seguindo a tradição de todos os anos. A data é considerada uma das mais importantes do setor, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Para evitar aglomerações no interior das lojas, o comércio está atento aos protocolos de saúde pública e ainda aposta em ferramentas tecnológicas para a venda de presentes, como whatsApp e redes sociais, que têm sido grandes aliadas dos empresários.
— Este ano, devido à pandemia da Covid-19, as pessoas foram obrigadas a ficar isoladas, principalmente as crianças, que estão em casa sem acesso presencial às escolas, e os pais tiveram que inovar para entreter os filhos, que não puderam viajar, ir ao cinema, shopping, entre outros locais públicos. Com a chegada do Dia das Crianças, é a hora de renovar os brinquedos, já que não sabemos quando a vida volta ao normal. Para atender a esse público exigente, os empresários locais investiram no estoque e principalmente na forma de pagamento, visando atrair o consumidor e fomentar a economia local — comentou o presidente da Acic, Leonardo Castro de Abreu.
Uso da imaginação na escolha do presente
Com as novas flexibilizações e de forma cuidadosa, é possível realizar a famosa procura pelo presente ideal também nas lojas físicas do município. A aposentada Rogéria Gomes Pessanha já está pesquisando no comércio local o que comprar de presente para a única neta, de 3 anos.
“A tecnologia vem conquistando cada dia mais as crianças, mas buscar resgatar brincadeiras antigas, como pula corda, bolinha de sabão, também surpreende as crianças, que, em sua maioria, não conhecem. Estou procurando um brinquedo lúdico, mas que atraia a atenção da minha netinha”, disse Rogéria.
Para evitar que o Dia das Crianças se torne menos divertido para os pequenos e para os pais, a Superintendência do Procon de Campos está fiscalizando, durante toda semana, as lojas que vendem brinquedos e produtos infantis. Nestas visitas, estão sendo observados se os produtos expostos à venda estão com os preços afixados, na vitrine e interior da loja, da forma correta, se possuem selo do Inmetro e indicação de faixa etária, existência de exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Além disso, neste ano, o Procon também está verificando a existência de barreira sanitária, com álcool em gel 70% e termômetro para verificar a temperatura dos clientes.
 
 
 
 
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Violência doméstica aumenta durante isolamento social
15/07/2020 | 17h39
A violência doméstica é uma triste realidade no Brasil e atinge uma em cada três mulheres. Com o isolamento social indicado pelas autoridades de saúde devido à pandemia da Covid-19, o número pode ser ainda maior, de acordo com relatório da ONU Mulheres, da Organização das Nações Unidas. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o índice de feminicídios avançou 22,2% após o início do isolamento no Brasil. Já as chamadas para o número 180, que é exclusivo para atendimento à mulher, tiveram aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em junho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica, que tem as farmácias e drogarias como locais silenciosos de denúncia para mulheres em situação de violência no país.
O documento da ONU Mulheres, divulgado no mês de abril, mostra que, à medida que as pressões econômicas e sociais, junto ao medo do contágio do vírus, aumentaram, o número de mulheres sofrendo violência em todo o mundo dobrou. Além disso, outro agravante do isolamento é a dificuldade em denunciar o agressor, já que o convívio se intensificou e os meios de pedir ajuda foram diminuídos.
O objetivo da campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica é oferecer um canal discreto e seguro para que sejam realizadas as denúncias, sem colocar a vítima ainda mais em risco. Com o desenho de um X vermelho nas mãos, a mulher deve sinalizar para algum funcionário da farmácia, que deverá acionar o 190 e relatar à denúncia aos agentes de segurança. No país, cerca de 10 mil estabelecimentos já aderiram à campanha e o CNJ espera que esse número cresça ainda mais.
Em Campos, policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atuam na Patrulha Maria da Penha, estão mobilizados pela adesão de mais farmácias à campanha. Presidente da OAB Mulher em Campos, Kelly Viter também fez um apelo.
Até o momento, em Campos, apenas as grandes redes de drogarias aderiram à campanha. “A quarentena colocou, especialmente, mulheres e crianças em situações de maior vulnerabilidade dentro da própria casa. Iniciativas como essa ajudam a reverter a situação e salvar vidas. E as farmácias, por representarem um serviço essencial e terem presença maciça em todo o território nacional, podem ser pontos de apoio fundamentais para ajudar as vítimas”, disse Sérgio Mena Barreto, diretor-executivo de uma rede de farmácias.
Tempo integral com agressor preocupa
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) de Campos e coordenadora regional do Movimento Negro Unificado (MNU) no município, Mannuely Ramos, em entrevista ao programa Folha no Ar, da Folha FM, no último dia 7, destacou o aumento da violência doméstica durante o isolamento social apontado pelos órgãos internacionais.
— O agressor está em tempo integral com a sua vítima. Em geral, as mulheres procuravam ajuda justamente quando seus companheiros iam trabalhar, iam para outros espaços. Então, quando ela passa a estar em tempo integral com esse agressor, e por diversas razões, como o desemprego, que a gente sabe que aumenta, ou quando o agressor trabalha em home office, enfim, essas diversas possibilidades e prejuízos que a pandemia traz, vai também acarretar nesse maior tempo da vítima com seu agressor, com um consumo maior de álcool e outras drogas. Tudo isso é determinante para que esse índice de violência doméstica e familiar aumente — explicou.
Segundo ela, através de dados oferecidos pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), em Campos, de 6 de março deste ano, até 6 de junho, foram feitos 118 registros presenciais na unidade, 16 autos de prisão em flagrante, cinco cumprimentos de mandados de prisão preventiva e 16 registros de ocorrências online.
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Celebrações em tempos de pandemia
23/05/2020 | 13h59
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
Celebrar e estar junto. Nunca se falou tanto em encontros, comemorações e abraços. O mundo não clamava por afeto há tempo. Desde o advento das redes sociais, a presença física foi se tornando cada vez mais incomum. Mas, mesmo vivenciando a geração da tecnologia, celebrações ainda careciam de calor humano. Comemorar uma data importante ainda precisava ser um momento dividido com outras pessoas e dentro de um mesmo espaço. Contudo, em tempos de isolamento social para conter o avanço da pandemia da Covid-19, se reinventar tem sido uma forma de resistência para manter viva as comemorações. Tradicionalmente no mês de maio, os festejos em homenagem a Nossa Senhora Auxiliadora, realizados pelo Censa e Isecensa, também se adaptaram às ondas virtuais neste ano, assim como tantas outras celebrações. Já a Sociedade Musical Lyra de Apollo, que completou 150 anos no dia 19, lembrou a data com uma faixa que decora o prédio localizado na Praça do Santíssimo Salvador.
A comunidade educativa das instituições Censa e Isecensa não deixou a fé e a devoção serem interrompidas. Neste domingo, 24 de maio, dia de Nossa Senhora Auxiliadora, a grande Festa de Maria, que reúne centenas de pessoas no grande ginásio de esportes, desta vez, percorre as ruas de Campos. A partir das 16h, a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora estará levando bênção às famílias, que, a pedido da organização, deverão permanecer em suas janelas, portas ou sacadas, acenando com lenços brancos e velas.
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
— Não poderíamos deixar a data passar em branco, principalmente quando passamos por tempos difíceis. Queremos agradecer, orar e suplicar a proteção de Nossa Senhora — disse Elizabeth Landim, vice-diretora das instituições.
Apostando na tecnologia, a Novena de Maria aconteceu através das redes sociais. Iniciada no dia 15 de maio, alunos, pais e comunidade participaram das celebrações, transmitidas da Capela do Censa via Instagram e Facebook.
Diretora-geral do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, Irmã Rosa Idália Pesca destacou a importância da união para se reinventar nas homenagens a Nossa Senhora Auxiliadora: “Mantivemos a tradição de 95 anos celebrando de forma diferente, mas unidos num só coração”.
Pedindo a proteção de Maria, os temas foram divididos em intenções relacionadas à pandemia: força e gratidão aos profissionais de saúde e serviços essenciais, saúde aos enfermos e população, resiliência e fé. A tradicional coroação de Maria aconteceu ao final das celebrações virtuais, nas casas dos alunos, cada um demonstrando sua devoção e todos unindo forças em oração.
150 anos da Lyra de Apollo
150 anos da Lyra de Apollo
Também grande exemplo de resistência em Campos, a Sociedade Musical Lyra de Apollo comemorou o sesquicentenário de uma maneira simples, mas com grande representatividade. Uma faixa estendida na sede da entidade trouxe em palavras o que eles sempre proferem em notas musicais.
— Sonhamos muito com o 19 de maio de 2020. Desde 2012, iniciamos uma grande campanha para revitalizar nossa sede, devastada por um incêndio no começo de década de 1990. Com imensa luta, nossa casa, antes dada como inutilizada, começava a renascer. Nessa jornada, a grande emoção se deu em 2018, quando realizamos o sonho de voltar a usar o segundo pavimento do imóvel, após a reconstrução da escada que dava acesso a ele — relembra o presidente da Lyra de Apollo, maestro Ricardo Azevedo.
Conquista recente, a Lyra de Apollo agora possui uma tecnologia que permite a distribuição de partituras via internet, mantendo as atividades entre os músicos durante a quarentena. Ainda assim, a celebração para comemorar os 150 anos de história é aguardada ansiosamente.
— Após o período de isolamento social, teremos nosso momento de festejar com uma bonita apresentação e o nosso tradicional bolo de aniversário. Será especial, assim como cada momento que a banda tem vivido nos últimos 30 anos — enfatizou o maestro.
  • Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual

    Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual

  • Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual

    Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual

Mesmo com a pouca idade, a pequena Luiza Auler Lazzarotto também se reinventou e planejou comemorar os seus 10 anos através de um encontro virtual. No dia 18 de maio, Luiza convidou os amigos da escola para uma sala virtual. Em sua casa, com a família, a comemoração ainda teve uma surpresa. O grupo de amigos da igreja também se reuniu para a festa online, que a pequena disse ter sido um momento feliz, mas difícil pela falta de abraços.
— Foi a primeira vez que o meu aniversário foi diferente. Era o único jeito de comemorar, pelo menos eu tentei”, destacou Luiza, acrescentando: “quando tudo isso passar, a primeira coisa que eu quero fazer, é dar um abraço na minha avó”.
Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual
Luiza Auler Lazzarotto comemora os 10 anos com festa virtual
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Novas mães em meio à pandemia
09/05/2020 | 15h09
Vitória Viana e o pequeno Conrado
Vitória Viana e o pequeno Conrado
Gerar por nove meses uma vida e ser responsável por apresentar o mundo para ela. Viver numa linha tênue entre lágrimas de felicidade e o choro tragado de preocupação. Ser apreciada como exemplo de força, vigilância e proteção. Quando o mundo assiste ao nascimento de uma criança, ele também contempla a criação de uma mãe. Em meio a uma pandemia, vivenciar o sublime dessa nova história, passar pelo puerpério e imaginar o futuro do seu filho são os maiores desafios enfrentados por essas novas mães, que já podem ser incluídas em uma lista de heroínas prediletas. Neste domingo (10), o mundo terá novas homenageadas. O Dia das Mães, motivo de grandes encontros e muitos abraços, neste ano, será celebrado de forma intimista e aconchegante: dentro dos lares, que estarão rodeados de um novo amor em tempos de pandemia de coronavírus.
Quando se descobre uma gravidez, um turbilhão de sentimentos toma conta da mulher. Alegria, medo e insegurança se misturam à ansiedade. No entanto, os cuidados passam a ser redobrados e a saúde passa a ser prioridade na vida da gestante. Em seguida, os primeiros planos começam a ser desenhados em sua mente: o nome, a cor preferida ou até mesmo a profissão. As mães são capazes de pensar em centenas de milhares de sonhos para o filho.
Embora as puérperas, mães de primeira viagem, vivenciem o novo todos os dias, atualmente, o seu maior desafio também é vivido por todo o mundo, a pandemia da Covid-19. Entretanto, assim como os recém-nascidos, por questões imunológicas, elas fazem parte do grupo de risco, se tornando vulneráveis ao novo coronavírus.
Vitória Viana e o pequeno Conrado
Vitória Viana e o pequeno Conrado
Jovem e cheia de planos, Vitória Viana deu à luz no último dia 22. O pequeno Conrado nasceu no Hospital Plantadores de Cana, em Campos, referência em maternidade na região. Para a empreendedora, de apenas 23 anos, um dos momentos mais críticos da gestação aconteceu em fevereiro, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 no Brasil.
— Tudo mudou. Eu tinha planos de celebrar a chegada do meu filho, com ele ainda na barriga, reunindo amigos e familiares. O chá de fraldas com data marcada e as lembranças da maternidade, tão detalhadas por mim, não podiam mais acontecer. Além disso, ainda sem muita notícia sobre a doença, o meu maior medo, na época, eram as consultas, que eram semanais no final da gravidez. Já em isolamento, no momento de fragilidade, também surgiram dúvidas em relação ao parto, se seria permitido visitas. Mas, como medida preventiva do hospital, pude ter apenas um acompanhante. Hoje, em casa, os cuidados são minuciosos – contou Vitória, acrescentando “meu filho chegou ao mundo e ainda permanece sem conhecer muitas pessoas importantes para mim”.
A psicóloga Millena Rios com o filho Théo
Felicidade que se mistura ao medo e solidão
Os dias de quarentena, medida indicada para evitar o contágio e combater à pandemia da Covid-19, podem revelar sintomas não físicos e extremamente preocupantes. O medo e a solidão sofridos nesse período se tornaram consequências do novo coronavírus. Psicóloga e também mãe de primeira viagem, Millena Rios, de 32 anos, define o cenário atual como angustiante. Quando deu à luz ao Théo, que está com cinco meses, o Brasil ainda não vivia o surto da doença. Entretanto, a profissional de saúde revela que outros problemas se agravaram com o isolamento, como o atraso nas vacinas recomendadas para os recém-nascidos, para evitar o contágio de diversas doenças, o que potencializou a preocupação das novas mães.
— Como mãe de primeira viagem, a gente tem muitas dúvidas e questionamentos, junto ao medo do desconhecido. A necessidade do carinho e da atenção se torna maior por conta das inseguranças enfrentadas. E, de repente, você se vê “sozinha”. É uma mãe ou uma tia que faz parte do grupo de risco, não podendo sair de casa e estar próximo após o nascimento do bebê. As visitas de amigos que também não podem acontecer. Em um quadro clínico, a depressão pós-parto, originada por um estresse constante de não saber agir e da insegurança do futuro, acentuada com a falta de afeto, que talvez seja o ponto principal desse grave problema”, destacou a psicóloga.
A psicóloga Millena Rios com o filho Théo
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Sobre o autor

Channa Vieira

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